Crítica: Até o Sol Nascer
ATÉ O SOL NASCER, de Luciano Mazza. Há um toque de metalinguagem neste drama. Escrito por Luciano Mazza, o texto apresenta Glória Heinroth, top model em fim de carreira. A ex-modelo Letícia Birkheuer, que conhece bem esse universo, encarna a personagem. Deprimida, ela passa noites insone, entrega-se ao álcool e aos remédios e tenta compensar […]
ATÉ O SOL NASCER, de Luciano Mazza. Há um toque de metalinguagem neste drama. Escrito por Luciano Mazza, o texto apresenta Glória Heinroth, top model em fim de carreira. A ex-modelo Letícia Birkheuer, que conhece bem esse universo, encarna a personagem. Deprimida, ela passa noites insone, entrega-se ao álcool e aos remédios e tenta compensar sua frustração recebendo garotos de programa. Um deles, John (Giuliano Candiago), revela uma ingênua esperança no futuro que vai balançá-la. O ponto de partida na relação entre os dois é um clichê, o primeiro de vários reunidos no texto. No cenário simplório, os atores circulam dentro de uma estrutura de esquadrias que pouco faz além de atrapalhar a visão da cena. Estreante nos palcos, Letícia demonstra compreensível inexperiência, mas, ainda assim, rende melhor do que Candiago.