Crítica: As Coisas que Fizemos e Não Fizemos
✪✪ AS COISAS QUE FIZEMOS E NÃO FIZEMOS, de Matheus Souza. Em 2008, Matheus Souza foi alçado à categoria de prodígio da novíssima geração de autores a bordo de Apenas o Fim, premiado longa que roteirizou e dirigiu. A temática jovem do filme está presente nesta comédia musical. Hoje, aos 24 anos, Matheus assina, dirige e […]
✪✪ AS COISAS QUE FIZEMOS E NÃO FIZEMOS, de Matheus Souza. Em 2008, Matheus Souza foi alçado à categoria de prodígio da novíssima geração de autores a bordo de Apenas o Fim, premiado longa que roteirizou e dirigiu. A temática jovem do filme está presente nesta comédia musical. Hoje, aos 24 anos, Matheus assina, dirige e estrela a montagem. Seu papel é o de Edu, rapaz dispensado pela namorada, a bela Paula (Lua Blanco). Ele, então, recorre aos serviços de uma empresa que promete curar sua dor de cotovelo através de uma misteriosa máquina — Giselle Batista vive a funcionária que o atende. A energia do elenco, desdobrando-se nas versões em português de canções da banda americana The Magnetic Fields, varia entre o contagiante e o excessivo. O problema, entretanto, está mesmo no texto, apoiado em uma premissa que soa como pastiche do filme Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, de Michel Gondry. Além disso, os diálogos tentam emular ora Woody Allen, ora Quentin Tarantino. Para quem já viu um pouco dos dois, parece artificial.