O pop carioca do Baltazar no palco do Sérgio Porto
A festinha era da Simone, amiga da amada, em um apartamentão daqueles no Parque Guinle. Tão grande que abriram espaço na sala para uma banda, com baixo, bateria, guitarra e teclados, animar o sarau. Alguns dos meninos músicos eram filhos de uma das presentes no latifúndio das Laranjeiras. Fomos ouvi-los, com a boa vontade que […]
A festinha era da Simone, amiga da amada, em um apartamentão daqueles no Parque Guinle. Tão grande que abriram espaço na sala para uma banda, com baixo, bateria, guitarra e teclados, animar o sarau. Alguns dos meninos músicos eram filhos de uma das presentes no latifúndio das Laranjeiras. Fomos ouvi-los, com a boa vontade que a educação recomendava, mas não foi preciso fazer nenhum esforço – os garotos são mesmo ótimos. Grata novidade no pop carioca, a banda Baltazar amadureceu, a ponto de trocar a festa no apê pelo palco do Espaço Sérgio Porto, no Humaitá. Lá, eles fazem nesta quarta (11), às 21h (30 pratas a inteira), o lançamento do EP Pressa. Pedro Mib (voz e guitarra), Eric Camargo (guitarra), Jota Costa (baixo) e Pedro Tentilhão (bateria) são amigos desde os tempos de escola e têm todos os mesmos 22 anos. Cartão de visitas do grupo, já disponível nas plataformas digitais, o disco tem cinco faixas: a original Desafinar, com seu toque retrô, o delicioso sambalanço São Salvador, a balada Eu Não Volto Mais Pra Casa, a suingada Por Quê e a soturna faixa-título (gravada com a participação dos amigos José Ibarra e Lucas Nunes, da banda Dônica). Ao vivo, o quarteto vai mostrar ainda as inéditas Impressão, Inócua e Ninguém.
O DISCO INTEIRO VOCÊ OUVE AQUI (São Salvador, a segunda, é ou não é um barato?)
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