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Era uma vez um verão, um novo palco e quinze atrações musicais

A estação propriamente dita despediu-se do hemisfério sul no dia 20 de março, mas o Verão Musical do Castelinho segue firme e forte. A série realizada às terças, sempre às 20h, no Castelinho do Flamengo (na esquina da Praia do Flamengo com a Rua Dois de Dezembro),  começou no dia 20 de janeiro com uma […]

Por Pedro Tinoco Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 fev 2017, 18h09 - Publicado em 10 abr 2015, 22h42
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Casa cheia na noite do Beach Combers: recorde de público até agora

Casa cheia na noite do Beach Combers: recorde de público

A estação propriamente dita despediu-se do hemisfério sul no dia 20 de março, mas o Verão Musical do Castelinho segue firme e forte. A série realizada às terças, sempre às 20h, no Castelinho do Flamengo (na esquina da Praia do Flamengo com a Rua Dois de Dezembro),  começou no dia 20 de janeiro com uma apresentação de Fernando Temporão e segue até o começo de maio. Anda vêm aí, em shows gratuitos, Vanessa Longoni (terça, dia 14), Lívia Nestrovski e Fred Ferreira (dia 21), LiberTrio (dia 28) e, no encerramento, Edu Krieger (5 de maio). Conversamos com o DJ e produtor Jorge Lz, criador desse programa original que, além de exibir novidades da cena musical carioca, inaugurou um espaço charmoso – o palco, parte da plateia e um bar ocupam a garagem do imóvel histórico, um canto cuja existência era desconhecida para muita gente.

P.S. 1 – Lz entende do que faz. Em agosto completa sete anos no ar com o programa Geléia Moderna (exibido aos sábados, de 17h a 19h, na Rádio Roquette-Pinto), dedicado a nomes da cena independente como os que ganharam o palco do Castelinho.

P.S. 2 -Assista AQUI ao clipe de Mercado, canção de Vanessa Longoni, a próxima atração da série

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Qual é a avaliação que você faz da série até agora? Quem trouxe mais público, como a vizinhança reagiu à movimentação das terças?

Estávamos preocupados com os moradores, mas a recepção foi ótima. Primeiro, por causa do horário, das oito da noite às nove e tal, quase dez, que não chega a incomodar. Segundo, porque aquela área passou a ganhar um movimento que não existia antes. Estávamos muito preocupados com o entorno, mas hoje eu até já reconheço na plateia gente da vizinhança que bate ponto por lá, às vezes antes de ir se exercitar na Praia do Flamengo, às vezes de sacola de supermercado na mão. Na última terça (7/4) tivemos a prova de fogo com o Beach Combers. Foi o dia mais cheio, passamos de 150 pessoas, gente dançando surf music até do outro lado da rua. Lá para as 21h30 a galera estava se dispersando, todo mundo satisfeito. Beach Combers foi o recorde, mas os dias da Aline Paes (24/2) e da Tatiana Dauster (3/3), essa com participação do Jorge Mautner, também foram bem cheios. Tivemos sempre algo entre oitenta e noventa pessoas.

Como foi criada a série?

Em um papo informal, a Keyna Eleison,coordenadora do Castelinho, comentou sobre a garagem abandonada e a vontade dela de fazer alguma coisa por lá. Pensando no perfil do carioca, que corre atrás de eventos baratos ou gratuitos, curte ambientes ao ar livre, fui chegando à forma definitiva. Com a programação, queria também jogar luz sobre essa cena musical independente, que é muito legal, mas às vezes inacessível, por falta de pontos de encontro como esse. Lembrei de experiências paulistas, como a Casa do Mancha, a Casa de Francisca, o Puxadinho da Praça. Conversei com a Zucca Produções, que faz o projeto Levada, no Oi Futuro, e eles fizeram a proposta para a Prefeitura. Depois, pintaram, ajeitaram a garagem, montaram estrutura de luz e construíram o palco, que vai ser doado para o Castelinho.

A garagem do Castelinho foi descoberta e reformada. Vai abrigar alguma programação após o Verão Musical?

A Keyna está se mexendo, pensando nisso. Fala-se bastante da falta de palcos para shows na cidade. Acho que, em vez de sonhar com um espaço grande, com estrutura incrível, a melhor aposta é em iniciativas menores, que aproximem o artista do público e formem plateia. O Verão Musical trouxe quinze artistas. Essa periodicidade semanal acaba criando um hábito, o cara passa lá para ver qual é, mesmo sem conhecer a atração. Nos primórdios do cinema Estação Botafogo eu ia para lá sem saber qual era o filme. Esse fenômeno de formação de público pode acontecer com a música em espaços como esse do Castelinho. Muita gente reclama de falta de espaço, o jeito, então é criar lugares, abrir a casa. O Castelinho caiu como uma luva, foi bom para a Prefeitura, para os moradores do entorno.

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