Em família: Pedro Baby e os novos baianos no Oi Futuro Ipanema
Surgido em 1968, o grupo Novos Baianos logo deu o que falar em sua Salvador natal, antes de começar a ampliar a plateia no V Festival de MPB da TV Record – a música na disputa, realizada em 1969, em São Paulo, foi De Vera, de Moraes Moreira e Galvão, incluída no LP de estreia: […]
Surgido em 1968, o grupo Novos Baianos logo deu o que falar em sua Salvador natal, antes de começar a ampliar a plateia no V Festival de MPB da TV Record – a música na disputa, realizada em 1969, em São Paulo, foi De Vera, de Moraes Moreira e Galvão, incluída no LP de estreia: Ferro na Boneca. O estouro mesmo, e o lugar garantido no panteão dos clássicos da moderna música brasileira, veio com o lançamento de Acabou Chorare, em 1972. Sobre esse disco histórico, muito já se falou a respeito da inspiração de João Gilberto, que convenceu os cabeludos a misturar guitarra com samba e frevo, mas parte dos muitos méritos do álbum tem com certeza a ver com mudanças na formação da banda. No começo dos anos 70 o conjunto, no Rio, se preparando para uma temporada no Teatro Casa Grande, reuniu a sua cozinha musical definitiva: o fundador Pepeu Gomes (guitarra), seu irmão Jorginho Gomes (bateria), convocado da Bahia para participar dos shows, e o carioca Dadi (baixo), convidado para uma audição (e devidamente aprovado) depois de encontrar com a cantora Baby Consuelo na praia – Dadi, aliás, conta isso e muito mais no recém-lançado Meu Caminho É Chão É Céu (Editora Civilização Brasileira, 176 págs., R$ 30,00, lançamento festivo no dia 24, na Livraria Argumento, às 19h30.
Todo esse circunlóquio, evocado pelo prazer que é tratar de música boa, foi só para avisar que o Festival Sonoridades, no Oi Futuro Ipanema, recebe, na sexta (14) e no sábado (15), às 21h (R$ 20,00 de entrada), um show com jeito de imperdível com o guitarrista e cantor Pedro Baby dividindo o palco com o trio supracitado. Ao lado do pai, Pepeu, do tio, Jorginho, e do baixista Dadi, Pedro passeia por clássicos dos Novos Baianos, além de canções da carreira solo do paizão. Carlos Trilha (teclados) e Pedro Mibiele (violino e bandolim) completam o time.
Confira, em um dos últimos ensaios para os shows, pai e filho dividindo vocais e guitarra
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