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Bares, histórias e encantos do Rio de Janeiro
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Um caso de amor nos tempos de D. João VI

O filme “O inventor de sonhos”, de Ricardo Nauenberg, que estreou nos cinemas na semana passada, faz uma reconstituição impressionante do Rio quando  da chegada da família real portuguesa no século 19. A natureza exuberante contrastava com a sujeira e o aspecto ocre e sujo da cidade, fielmente retratada na tela. Para fazer um mergulho […]

Por rafaelsentose
Atualizado em 25 fev 2017, 18h55 - Publicado em 18 out 2013, 14h01

O filme “O inventor de sonhos”, de Ricardo Nauenberg, que estreou nos cinemas na semana passada, faz uma reconstituição impressionante do Rio quando  da chegada da família real portuguesa no século 19. A natureza exuberante contrastava com a sujeira e o aspecto ocre e sujo da cidade, fielmente retratada na tela. Para fazer um mergulho ainda mais profundo naquele momento da história da cidade é indispensável ler o novo livro do historiador Jean Marcel Carvalho França. “Viajantes estrangeiros no Rio de Janeiro joanino” (José Olympio Editora) é uma antologia de textos, acompanhados de comentários do autor, que revela o cotidiano da cidade entre 1809 e 1818.

A coletânea apresenta textos de onze aventureiros das mais diversas formações – médicos, diplomatas, comerciantes, entre outros – sendo a maior parte deles ingleses. Além do aspecto detonado, outra característica chama atenção daqueles viajantes: o estado de permanente tensão de uma cidade cuja  metade da população negra e índia era dominada por uma pequena quantidade de brancos.

Neste post, ilustrado com cenas de “O inventor de sonhos”, transcrevo trecho do relato do inglês Henry Sidney, filho de um rico comerciante inglês, formado por Oxford, que depois de ficar um tempo cuidando dos negócios do pai, decide encarar a travessia oceânica num dos navios da família. Confira relatos de outros viajantes aqui.

“Minhas aventuras caíram na boca dos cidadãos de São Sebastião. Passei a ser apontado na rua como o inglês que havia arriscado a vida para salvar uma senhora que se afogava. Os mexeriqueiros mais maldosos diziam que tinham passado a ter alguma esperança de que um homem pudesse ser salvo por um herege”

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(…)

“A virtude é sempre digna de destaque, mas quando vem de um coração belo e puro de uma jovem senhora merece ainda mais elogios – sobretudo para um homem como eu, de imaginação viva e romântica. A essa altura, Eleonora Gonçalves era a dama escolhida por meu coração e, embora não me visse como um cavaleiro errante de outrora, pronto a oferecer seus serviços, senti uma quente e generosa paixão pela donzela cuja vida tinha salvado”

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