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Por Rita Fernandes, jornalista
Um olhar sobre a cultura e o carnaval carioca
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Festival Multiplicidade saúda Iemanjá

Cortejo com preces e cantos, no dia da Rainha dos Mares, terá presença do mais antigo Ogan do Brasil, saindo do Oi Futuro

Por Rita Fernandes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
1 fev 2022, 11h47

Odoyá! Amanhã é dia dela, Rainha dos Mares, Dia de Iemanjá! E para comemorar o dia 2 de fevereiro será celebrada uma cerimônia cultural pra lá de especial, programada como abertura da 17ª edição do Festival Multiplicidade. O cortejo vai sair do Centro Cultural Oi Futuro, às 18h30, e seguir até a Praia do Flamengo, onde haverá uma prece cantada e tocada para Oxalá, seguida de oferendas e saudações à Mãe das Águas.

A cerimônia contará com a presença de representantes da Casa de Candomblé Onixêgun, com destaque para a ilustre presença do mais antigo Ogan do Brasil, o baiano Angelo da Silva, de 102 anos, conhecido como Ogan Bangbala. Iemanjá será representada pela mãe de santo Yza Diordi, que estará vestida de azul.

A mãe de santo Yza Diordi estará de azul na cerimônia em homenagem à Iemanjá, no Oi Futuro.
A mãe de santo Yza Diordi estará de azul na cerimônia em homenagem à Iemanjá, no Oi Futuro. (Divulgação/Divulgação)

“Vai ser uma forma de purificar e abrir os caminhos para as atividades dessa edição do Multiplicidade, após todas as agruras causadas pela pandemia e na esperança de dias melhores. Um salve à Cultura, um salve ao Dia de Iemanjá e ao saudoso Roberto Guimarães (curador e gerente executivo de cultura do Oi Futuro, que morreu em 2021, vítima de câncer)”, diz o idealizador do festival Batman Zavareze, que neste ano contou com a ajuda de Carlos Albuquerque, Nado Leal e Nico Espinoza na curadoria do projeto.

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No dia seguinte, 3, será inaugurada, no Oi Futuro, a instalação sonora Vantu (2012), feita pelo artista Odan, inspirada na dura história de vida dos escravos que chegavam ao Rio de Janeiro, mais precisamente ao Cais do Valongo, vindos da África. Representada por um grande vaso de cerâmica (como os utilizados pelos negros para guardar água e comida) com caixas de som dentro, a obra ecoa o som dos atabaques, dos cânticos, das crianças correndo, do mar batendo no Cais do Valongo, simbolizando a raiz, a vida e a morte.

Isso é apenas o começa de um festival que promete muitas novidades, como sempre, entre os dias 16 de fevereiro e 3 de abril.

Rita Fernandes é jornalista, escritora, presidente da Sebastiana e pesquisadora de cultura e carnaval.

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