SeaWorld, em Orlando: tudo o que você precisa saber antes de ir

Não é à toa que o SeaWorld é um dos parques mais visitados de Orlando. Conhecido pelas atrações com animais – lê-se show de golfinhos e orcas -, o lugar é um destino muito procurado para quem viaja para a cidade com crianças. Com atrações que vão desde montanhas-russas bem radicais, inclusive umas mais amenas que desembocam na água, até visitação a pinguins (prepare-se para encarar temperatura negativa no Empire of the Penguin!) a uma fofíssima área da Vila Sésamo.

A primeira dica é: baixe o aplicativo e não perca os shows. Apesar de acontecerem duas vezes ao dia, você pode estar distraído ou na fila de algum brinquedo e ficar sem assistir às atrações. A segunda, e tão importante quanto, é nenhuma lojinha ou restaurante aceita dinheiro e nem todo lugar topa cartão digital. Por isso, não esqueça do cartão físico – débito ou crédito, tanto faz. E a terceira e última, é: roupa extra. Tem brinquedos divertidíssimos na água (não deixe de ir ao Infinity Falls!), área splash … ou seja, farra na certa.

Apesar de ser relativamente pequeno, e com menos filas comparado aos demais, não faltam atrações por lá. Por isso, chegue cedo e aproveite muito. E se for em uma época de alta temporada, vale a pena adquirir o Quick Queue – o fura-fila deles que tem uso ilimitado. Mas recomendo deixar para ver isso no próprio dia da visita, caso ache que há necessidade. As montanhas-russas são um sucesso à parte. Aliás, para quem é realmente radical, não deixe de ir na Mako, a mais alta e rápida de Orlando; a Kraken, que atinge até 100 km/h; e a Manta, que faz os visitantes se sentirem como uma arraia, sendo presos de bruços com uma cinta prendendo o tronco e os pés. Foram as preferidas da turma!

Em relação à alimentação, é proibido entrar com qualquer tipo de comida e bebida – eles revistam mesmo! Por isso, recomendo contratar o plano de refeição oferecido pelo parque. Com um valor único, é possível fazer refeições completas – prato principal, acompanhamento ou sobremesa e uma bebida não-alcóolica – nos restaurantes participantes a cada 90 minutos durante o dia da visita. Outra opção que funcionou por aqui foi a opção Mobile Order, na qual fizemos antecipadamente o pedido pelo celular. Já falei que o tempo aqui é precioso?

Fique atento ao tempo, mas não se apavore. Durante nosso dia por lá, houve chuva forte e por isso, durante alguns minutos, as atrações fecharam. Mas antes disso, houve um anúncio oficial do parque e um pedido para que os visitantes se abrigassem em áreas fechadas, como lojas e restaurantes. Precavidos que fala?! Não aconteceu com o nosso grupo, mas em casos extremos eles oferecem um novo ingresso, basta se dirigir ao Guest Service.

Além do SeaWorld, você está pensando em visitar ainda o Aquatica Orlando, Busch Gardens Tampa Bay e Adventure Island Tampa Bay, que pertence ao United Parks & Resort? Então a melhor opção é comprar os ingressos junto, caso você vá em até 14 dias após o primeiro parque, pois há um (bom) desconto no ingresso.

Sesame Street Land, o mundo encantado da Vila Sésamo

Essa área do parque é realmente encantadora e cheia de detalhes, inspirada na própria vizinhança do programa que foi sucesso no Brasil nos anos 70. A nossa ideia era apenas dar uma passadinha por lá e acabamos ficando muitas horas. Recomendo deixar pra ir por último com as crianças, pois vai ser difícil tirá-las de lá para continuar o passeio. Tem xícara que gira, elevador que cai, montanha-russa, barco viking, carrossel, trem, brinquedos mais no estilo playground, lojinha … e uma área molhada com esguichos que é a sensação até dos mais crescidinhos.

Prepare-se ainda para a parada com os personagens. O desfile acontece duas vezes ao dia, normalmente às 14h e 16h30. Durante cerca de 20 minutos, o público pode ver uma super performance com Elmo, Cookie Monster, Abby e toda a turma. É realmente imperdível! E, ao longo, do dia, tem encontro com personagens.
Uma curiosidade: o programa de TV possui uma personagem com autismo, a Julia. E, para tornar o espaço mais acessível e acolhedor, o parque possui um ‘quiet room’ – quartinho do silêncio, uma sala com ar-condicionado, pufes, ideal para as crianças que precisam se autorregular.

Tem planos de ir lá? Não deixe de ler o Guia Sensorial que o parque preparou em parceria com o IBCCES – Conselho Internacional de Padrões de Credenciamento e Educação Continuada.

Resumindo: foi um dia muito memorável, com experiências inesquecíveis e cheias de significado. As crianças saíram sabendo um pouco mais da vida marinha e os adultos em êxtase depois de tantos loopings.
.
.
Siga @programinhacarioca

• Mais lidas

1

Cidade

Bora mexer! Academias da Terceira Idade ganham banho de loja

2

Cidade

Como funciona a primeira vara judicial especializada em pessoas idosas

3

Cidade

A geriatria não se restringe ao cuidado com a saúde dos idosos

4

Cidade

Alô, 50+! Rio de Janeiro será palco de discussões sobre longevidade

5

Cidade

Obras nas Lagoas da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá mostram seus primeiros resultados

• Crianças
• viagens