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Ensino bilíngue: como funciona na prática?

A busca por escolas com imersão em inglês cresce a cada ano. Mas quando é o momento certo de começar a introduzir uma segunda língua?

Por Raquel Pereira
Atualizado em 10 jun 2022, 10h52 - Publicado em 9 jun 2022, 10h57

Pesquisas britânicas e americanas já mostraram que entre 2 e 4 anos de idade existe uma janela crítica de formação no cérebro – ou seja, há uma melhor absorção de determinados tipos de experiências – para o aperfeiçoamento da linguagem. Esse é um dos motivos pelos quais a imersão de crianças nesta fase em um ambiente bilíngue oferece uma maior probabilidade de elas se tornarem fluentes em outras línguas. Em paralelo, dados da Associação Brasileira do Ensino Bilíngue (Abebi) apontam que, desde 2014, o segmento de educação bilíngue cresceu cerca de 10%.

E a realidade é mesmo crescente. A Maple Bear, maior rede de escolas bilíngues do mundo, registrou um aumento no número de matrículas de 18% em 2021 em relação ao ano de 2020 e de 40% em relação a 2019. Atualmente, a rede conta com mais de 170 escolas em todos os estados e no Distrito Federal, com planos de atingir até 200 escolas até 2023. Já em nível global, a rede baseada em metodologia canadense tem mais de 550 escolas em mais de 30 países, com mais de 45 mil alunos matriculados.

Mas, afinal, quais são as vantagens de apostar no ensino bilíngue desde cedo? Para Roberta Ambrosevicius Carrillo, coordenadora pedagógica da Maple Bear Gávea, quanto maior a exposição ao novo idioma, mais tranquila será sua aquisição. “O aluno acaba adquirindo o segundo idioma de forma muito natural, assim como sua língua materna. E para ampliar o repertório e o vocabulário, promovemos atividades lúdicas em toda a rotina escolar, inclusive utilizamos muitas músicas e outras atividades, como dança e culinária, como aliadas”, conta ela.

Com alunos a partir de um 1 ano, a escola na Zona Sul adota o play-based learning, o ensino por meio de brincadeiras. “Trabalhamos habilidades sociais, emocionais, físicas e cognitivas em um ambiente seguro e criativo que estimula, encoraja a criatividade, a experimentação e a auto expressão. A criança se torna protagonista na construção do conhecimento”, fala a educadora, reforçando a importância dos ambientes lúdicos. “Se o tema é meio ambiente, brincamos na nossa Splash Area, já que eles amam brincar com água. Quando falamos em cores e texturas, eles vão para a cafeteria ou para a mini cidade. É sempre uma grande diversão, mas com muita estratégia por trás, afinal somos treinados constantemente”, brinca ela, se referindo aos treinamentos periódicos que a equipe recebe dos educadores canadenses.

Sobre alfabetização, Roberta ressalta que acontece nos dois idiomas justamente para não prejudicar os alunos posteriormente e no momento do vestibular. “Temos a pré-alfabetização aos 4 anos, quando as crianças são apresentadas às letras e seus sons. Até aqui, as aulas são imersivas, sendo 100% em inglês. Aos 5 anos, os pequenos passam a ter 25% da carga horária em português. A partir do Ensino Fundamental, ela se torna bilíngue com metade das aulas em cada idioma”, explica ela, ressaltando que por lá as duas culturas são celebradas da mesma forma. “A diferença é que ensinamos os alunos a também pensar em inglês”.
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