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Otavio Furtado

Por Otavio Furtado, jornalista e consultor de diversidade & inclusão Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
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O surpreendente treino do arqueiro sem braços que ganhou ouro em Paris

Matt Stutzman (EUA) é primeiro campeão paralímpico que usa os pés para atirar

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Atualizado em 1 set 2024, 22h54 - Publicado em 1 set 2024, 22h53
Arqueiro sem braços ganha ouro em Paris depois de treino inusitado
 (Paris 2024/Divulgação)
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Matt Stutzman já havia ganho uma medalha paralímpica, prata em Londres 2012. E foi justamente esse objeto precioso que lhe deu a ideia de um treino surpreendente para sua quarta participação nos Jogos Paralímpicos 12 anos depois. O resultado não podia ser melhor, conquistando o ouro e estabelecendo novo recorde paralípico em Paris 2024, na final individual disputada hoje (01/09).

Em sua preparação pensou como poderia recriar a adrenalina que sentiria ao competir diante das arquibancadas lotadas na capital francesa. Foi então que pensou em pendurar a medalha conquistada em Londres no alvo. E não parou por aí. Ele ainda estacionou seu carro caro na frente do alvo com as portas abertas, entrou na sua casa e abriu as portas de frente e de trás e se posicionou atrás disso tudo para fazer o disparo.

“Eu sabia que se errasse estaria abrindo um buraco na casa ou no meu carro e, mais importante, se eu errasse ia furar uma medalha paraolímpica insubstituível com a flecha”, contou ao site dos Jogos.

O treino bem sucedido foi filmado e ele fez questão de mostrar a sua noiva assim que ela retornou para a residência. Sem acredita na cena ela ainda o repreendeu por não ter tirado o extintor do carro o que poderia ter causado uma explosão. Foi então que ele respondeu: “Preciso me forçar a entrar em um cenário que crie adrenalina, porque atirar no quintal não funciona mais pra mim”.

Após a conquista ele confirmou que esta será sua última participação paralímpica e falou sobre a importância do esporte: “Isso mudou minha vida completamente. Passei de não saber como colocar comida na mesa para ganhar medalhas”. Ele ainda afirmou que estará de alguma maneira estará sempre por perto. “Não estou triste porque existem arqueiros sem braços incríveis que vão dar continuidade a essa tradição. Continuarei apoiando, ajudando. É a vez deles brilharem”.

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