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Otavio Furtado

Por Otavio Furtado, jornalista e consultor de diversidade & inclusão Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
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Paris 2024: Medalhista olímpico demonstra apoio à LGBTs nos jogos

Capitão alemão do Hockey sobre Grama disputará a final com adereço com as cores do arco-íris

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Atualizado em 7 ago 2024, 17h42 - Publicado em 7 ago 2024, 13h21
Medalhista Olímpico declara apoio à comunidade LGBTQIA+ em Paris 2024
 (Reprodução/Instagram)
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Se Paris 2024 bateu o recorde de atletas LGBTQIA+ em uma edição olímpica, com 195 atletas que falam abertamente da sua sexualidade ou identidade de gênero, a participação de aliados também tem destaque na capital francesa. É o caso do medalhista olímpico Mats Grambusch, que disputará amanhã (08/08) a final do Hockey sobre Grama.

Leia também: Teve beijo gay em Paris 2024

O capitão da seleção da Alemanha já tem uma medalha de bronze conquistada na Rio 2016 e garantiu mais uma em Paris ao ajudar seu time a se classificar para a final olímpica contra a Holanda. Mas o que chama a atenção é que em todas as partidas ele se apresenta com uma braçadeira com as cores do arco-íris.

Mats é heterossexual, mas explica porque usa o adereço como uma forma de apoio à comunidade LGBTQIA+: “Não conheço nenhum jogador masculino, em qualquer nível, que tenha se declarado gay (no hockey). Mas quando você vê as estatísticas, realmente pode haver”.

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O jogador afirma que a iniciativa é uma maneira de incentivar que esportistas se assumam e vivam sua sexualidade de forma plena. “Por que nós, como equipe e como pessoas, não podemos defendê-los e tornar a vida mais fácil?”, questiona.

O Comitê Olímpico Internacional proíbe em suas regras qualquer manifestação política durante os Jogos Olímpicos, mas em Paris 2024 flexibilizou as normas sobre uniformes permitindo que este tipo de demonstração possa ser feita.

O alemão não foi o único a usar as cores do arco-íris durante competição na capital francesa. A australiana Sharni Smale usou um capacete colorido. “É aquela peça de visibilidade para mim e para a minha comunidade”, justificou a atleta lésbica. Já o italiano Tommaso Marini subiu ao pódio com uma munhequeira com as cores do arco-íris para receber a medalha de prata por equipes na esgrima.

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Se o Time LGBTQIA+ fosse um país ocuparia atualmente a 11ª colocação no quadro de medalhas, com 7 ouros, 11 pratas e 9 bronzes conquistados até agora em Paris 2024. O resultado é superior a países como Canadá, Irlanda, Nova Zelândia, Romênia, Hungria, Suécia, Brasil e Espanha.

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