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Otavio Furtado

Por Otavio Furtado, jornalista e consultor de diversidade & inclusão Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
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Medalha Tiradentes para ONG LGBT gera bate-boca no plenário da Alerj

Grupo Arco-Íris, organizador da Parada LGBTQIA+ do Rio, receberia homenagem pelos seus 30 anos de existência

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Atualizado em 14 jun 2023, 18h37 - Publicado em 14 jun 2023, 08h00
Projeto para conceder Medalha Tiradentes ao Grupo Arco-Íris foi arquivado
 (Rafael Wallace/Divulgação)
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Uma sessão plenária, ontem (13/06),  para definir sobre a entrega da Medalha Tiradentes para ONG LGBT virou discussão no plenário da Alerj. A proposta do deputado Carlos Minc (PSB) de conceder ao Grupo Arco-Íris a honraria máxima da Assembleia Legislativa do Rio acabou sendo arquivada.

O grupo é responsável pela organização da Parada do Orgulho LGBTQIA+ do Rio, a mais antiga do Brasil, e atua ao longo do ano com ações e projetos de proteção a comunidade. Recentemente, em 21 de maio, completou 30 anos de luta na busca por direitos, pelo reconhecimento da riqueza das diferentes orientações sexuais e identidades de gênero, pela promoção da inclusão e visibilidade.

Alan Lopes (PL) foi o principal opositor do projeto de conceder a Medalha Tiradentes para ONG LGBT e chegou a discutir com Verônica Lima (PSOL). Após o debate, Lopes pediu verificação de quórum e na votação o projeto acabou sendo arquivado.

Os deputados opositores apresentaram imagens numa passeata em que integrantes teriam vilipendiado símbolos católicos. Segundo Claudio Nascimento, Presidente do Grupo-Arco-Íris, as imagens feitas há mais de 10 anos não acontecerem na Parada LGBTQIA+ do Rio.

“Eles trabalham sempre com a desinformação, a fake news, a mentira para rejeitar que nosso amor, que nosso afeto e que nossa existência aconteça”, comentou Claudio.

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Assessoria do deputado Alan Lopes pede resposta a matéria

A assessoria de imprensa do deputado Alan Lopes (PL) entrou em contato pedindo inclusão de resposta na matéria. Em um primeiro momento o deputado reafirmou a informação errada que “as imagens comprovam que o crime de vilipêndio religioso ocorreu durante a Parada LGBTQIA+ do Rio”. 

Alertado pelo jornalista que tratava-se de informação inverídica, facilmente comprovada pelo fato da imagem se referir a Marcha das Vadias de 2013, realizada no dia 27 de julho, enquanto a Parada LGBTQIA+ do Rio aconteceu no dia 13 de outubro, mudou a versão e emitiu nova resposta em que afirma que “o mesmo grupo que organiza a Parada LGBTQI+, Arco-Íris, também convocou para a Marcha das Vadias, em que os atos vilipendiosos e atentatórios à fé ocorreram”.

Sobre a nova versão, o Grupo Arco-Íris esclarece que apenas divulgou que o evento iria ocorrer em suas redes sociais, que não participa da organização do mesmo e que por isso não tem  responsabilidade por atos praticados por pessoas que estavam participando da marcha. Vale ressaltar que a marcha está ligada ao movimento feminista.

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