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Por Otavio Furtado, jornalista e consultor de diversidade & inclusão
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No Lollapalooza, Sam Smith dá aula sobre queer

Artista não-binário foi uma das atrações do último dia do festival

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25 mar 2024, 13h00

Uma das letras da sigla LGBTQIA+ que causa mais dificuldade de compreensão teve ontem uma aula para quem ainda não sabe o que significa o Q de Queer. Foi no show de Sam Smith no Lollapalooza, onde o artista não-binário conseguiu em suas falas, cenografia e figurino exemplificar com maestria o significado.

Queer é um termo em inglês que significa “estranho”, mas que foi ressignificado pela comunidade. Ele se refere as pessoas cuja identidade de gênero ou sexualidade não corresponde as ideias estabelecidas pelo binarismo social, especialmente as normas heteronormativas. Uma pessoa queer não se identifica com os padrões impostos pela sociedade e transita entre os gêneros.

Logo no início do show, em uma de suas falas Sam Smith disse que a apresentação era um grito de liberdade para que as pessoas possam fazer o que querem e ser como são. Exemplificando que elas podem se vestir como quiserem e ser quem são, em clara alusão a quebra de padrão heteronormativo, o artista deixava claro que o show era uma ode ao mundo queer.

Na cenografia, com destaque para uma gigante escultura de uma pessoa deitada, frases de impacto grifadas também ajudavam a esclarecer o que significa a letra “Q” e traziam palavras de ordens a favor dos direitos das pessoas da comunidade LGBTQIA+. “Inverta o Olhar”, “Autonomia” e “Nós lutamos juntos” foram alguns exemplos.

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Por fim, o figurino talvez seja a forma mais didática que Sam usou para explicar o queerismo. Seu não-binarismo estava presente nas constantes trocas de roupas. De um conjunto de alfataria que abriu o show, passando por um vestido preto de gala, até chegar ao visual final com direito a cinta-liga e lingerie, as vestimentas expressavam a liberdade de Sam ser quem ele é, sem seguir os padrões impostos pela sociedade.

O show de Sam Smith no Lollapalooza, após um hiato de cinco anos da última apresentação no Brasil, emocionou e empolgou o público que acompanhou um set-list impécavel recheado de hits. Se fosse apenas isso já teria sido um dos melhores do festival, mas se tornou ainda mais gigante pela mensagem transmitida.

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