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Otavio Furtado

Por Otavio Furtado, jornalista e consultor de diversidade & inclusão Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Galeão volta a apresentar longas filas na manhã deste domingo

Passageiros enfrentavam mais de 1h30 para passar pela Alfândega por conta de operação padrão adotada por agentes da Receita Federal

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Atualizado em 25 Maio 2025, 13h36 - Publicado em 25 Maio 2025, 13h31
Fila no desembarque internacional do Galeão por greve da Receita Federal
Fila dava três voltas em todo setor de esteiras de bagagem (Otavio Furtado/Veja Rio)
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Quem chegava ao Brasil pelo Rio de Janeiro na manhã deste domingo (25) voltou a enfrentar longas filas para passar pela Alfândega Federal. O caos instalado no desembarque internacional foi resultado de mais uma operação especial feita pela Receita Federal.

Por volta das 9h da manhã a fila para sair dava três voltas em toda a área de esteiras de retirada de bagagem. Os passageiros levavam no mínimo 1h30 para conseguir passar pela inspeção que estava sendo feita em todos que passavam pelo local.

“É uma vergonha para nosso país os turistas chegarem e enfrentarem algo assim. Muitas pessoas com crianças chorando tendo que aguardar nessa fila longa”, relatava o mineiro Maurício Gomes que chegava em voo vindo de Miami. No local apenas idosos e pessoas acompanhas de crianças menores de dois anos eram liberadas para passar pela fila preferencial.

Ao longo da última semana já foram registradas grandes filas pelo mesmo motivo. Uma funcionária do RioGaleão afirmou que as operações lentas aconteciam sem aviso prévio e em horários escolhidos pelos funcionários da Receita: “Eles que definem a hora que começa e que acaba”. Ela fazia parte dos colaboradores do aeroporto que tentava organizar a fila e acalmar os passageiros.

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Em nota o RioGaleão afirmou que estava acontecendo uma “operação padrão com fiscalização mais detalhada de 100% dos passageiros no Desembarque Internacional”. Segundo a concessionária que administra o aeroporto equipes atuavam no local para prestar informações e auxiliar na organização do fluxo de passageiros.

Segundo o Sindifisco Nacional, a operação faz parte de do acirramento da mobilização aprovado pela categoria em Assembleia Nacional enquanto aguardam a retomada das negociações com o Ministério da Gestão e da Inovação (MGI).

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