Fernanda Abreu sobre funk: “Ainda existe preconceito pelo racismo”
Cantora será a principal atração da festa Puro Suco que acontece no próximo sábado (5)

São 36 anos acompanhando o gênero musical e mesmo acompanhando o movimento que levou o funk ao mainstream, Fernanda Abreu acredita que ainda há preconceito e revela o motivo.
“Basicamente tem como pano de fundo o racismo estrutural brasileiro. Então ainda é válida aquela frase da música: É som de preto, de favelado, mas quando toca ninguém fica parado”, destaca.
+ O susto de Beyoncé no show em Houston
A cantora contou que conheceu o funk através de Hermano Vianna, antropólogo e pesquisador musical, ao ser apresentada ao DJ Malboro em 1989. No ano seguinte gravou Melô do Radical e desde então acompanha todas as fases do gênero, passando pelo funk raiz, melody, probidão, entre outras, marcado presença nos momentos de alta e baixa.
Além do estilo musical totalmente carioca, Fernanda também ficou conhecida por sua vertente ligada ao disco club. É é esse gênero que ela levará para sua apresentação no próximo sábado (5), a partir das 23h, na festa Puro Suco que acontecerá no BCo Space Makers (Rua General Luís Mendes de Morais, 210 – Santo Cristo).
“Gosto de dançar músicas com bom grooves e adoro festas que o DJ faz um set list com ótimas músicas brasileiras para dançar. A gente tem um repertório grande de música dançante brasileira de todo o tempo. É bom estar na pista e ouvir o português cantado”, comentou Abreu sobre o estilo da festa.
+ Por quê Justin Bieber perdeu seu nome no instagram?
Ela será a grande atração da próxima edição apresentando seu show remix “30 anos de Baile” com entrada gratuita até 00h (ingressos via Sympla). Fernanda cantará músicas como Rio 40 graus, Katia Flavia, a Godiva do Irajá, que considera seus maiores sucessos.