Bienal do Livro terá presença de autores LGBTQIA+
Autores participarão debates sobre os mais variados temas da atualidade durante a Bienal do Livro
Na edição histórica em que completa 40 anos, a Bienal do Livro (01 a 10 de setembro) trará autores LGBTQIA+ participando de diferentes painéis. Será a oportunidade de ouvi-los ao vivo sobre temas da atualidade e não somente sobre sexualidade.
Já no segundo dia do evento (02/09), às 13h na Arena Palavra-Chave, os jovens autores Juan Jullian e Maria Freitas participarão da mesa “Mundos Paralelos”. O carioca Juan é roteirista da TV Globo e o seu primeiro livro, “Querido Ex” passou 100 dias como o título LGBTQIA+ mais vendido da Amazon Brasil, e a sequência “Maldito Ex” estreou na lista dos mais vendidos da revista Veja. Já a mineira Maria, que se identifica como não binária, bi e demissexual, escreveu livros LGBTQIA+ como “Cartas para Luísa”, vencedor do prêmio Mix Literário em 2020, e a coleção de contos com protagonismo bissexual “Clichês em rosa, roxo e azul” (2021).
A baiana Elayne Baeta, que escreveu o primeiro romance lésbico jovem a integrar a lista dos livros mais vendidos da revista Veja – “O amor não é óbvio” (2019) – participa da mesa “Clichê, sim, com orgulho” no dia 07/09, às 17h, na Arena Palavra-Chave.
Mas não só autores LGBTQIA+ brasileiros participarão da Bienal do Livro. No dia 09/09, às 17h na Arena Palavra-Chave, o casal lésbico americano Rachael Lippincott e Alyson Derrick participa da mesa “Escrever com (seu) amor”, onde contarão sobre a experiência de escrever juntas. Rachael é coautora dos best sellers que encabeçam a lista do New York Times “A cinco passos de você”, “Todo esse tempo” e “Ela fica com a garota” – este último escrito a quatro mãos com a sua companheira Alysson, também autora de “Forget Me Not”, ainda inédito no Brasil.
No mesmo dia (09/09), às 14h no Café Literário, a premiadíssima escritora e tradutora gaúcha Natalia Borges Polesso estará na mesa “Inventar Futuros”, um debate sobre o que o amanhã reserva para a literatura. Dos seus livros, “Amora” (2015) venceu os prêmios Jabuti, Açorianos e da Associação Gaúcha de Escritores; e “A extinção das abelhas” (2021) venceu o Prêmio Minuano e esteve entre os finalistas dos prêmios Jabuti e São Paulo, além de outras obras premiadas.
Para fechar o sábado (09/09), o potiguar Pedro Rhuas será um dos convidados da Festa YA, momento com música no palco. Ele que busca ampliar a representatividade queer e nordestina, teve seu romance de estreia – “Enquanto eu não te encontro (2021) – virando um best-seller instantâneo no Brasil. Além de escritor e jornalista, também é músico.
Já no domingo (10/09), às 17h, o iraniano radicado em Los Angeles Abdi Nazemian vai participar de uma das últimas mesas da Bienal do Livro Rio. Além de obras como “The Walk-In Closet”, que ganhou o Lambda Literary Award por Ficção LGBTQIA+ Estreante, Abdi é roteirista e produtor executivo e associado de diversos filmes, incluindo o sucesso “Me chame pelo seu nome” (2017), vencedor de mais de dez prêmios, entre eles o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado.