Uma dobra aqui, outra lá…. A arte do Origami
Há muitos séculos os japoneses transformaram em arte um gesto simples: dobrar papel. Com apenas um único material e muita criatividade, o origami é uma verdadeira ciência que faz surgir a partir de vincos, formas abstratas e concretas, como animais e flores. Seus praticantes se espalharam por todo mundo e até mesmo crianças pequenas podem […]
Há muitos séculos os japoneses transformaram em arte um gesto simples: dobrar papel. Com apenas um único material e muita criatividade, o origami é uma verdadeira ciência que faz surgir a partir de vincos, formas abstratas e concretas, como animais e flores. Seus praticantes se espalharam por todo mundo e até mesmo crianças pequenas podem se aventurar. Há modelos bem simples, como um simples peixe ou uma borboleta.
O psicólogo Bruno Ferraz, é professor nesta arte, já publicou quatro livros – como Origami do Real ao Imaginário (editora Ciência Moderna) –, e garante que já aos 2 anos é possível começar a aventura de criar formas a partir de um quadrado de papel. “Com a ajuda dos pais já podem dobrar juntos. Sozinho, seguindo diagramas o ideal é a partir dos 4 anos. Mas não há limite de idade: sempre terá um origami para cada pessoa. Alguns dobram para poder superar dificuldades, outros para relaxar e até para gerar renda”, explica.
Para começar não é necessário quase nada. Uma folha de papel para origami, mas caso não tenha pode ser folhas simples, de papel A4. “Papel de origami normalmente já vem cortado no formato quadrado e os japoneses são muito bons”, avisa Bruno. Com o passar do tempo e muito exercício é possível inclusive criar suas próprias receitas de origami. “Quanto mais se dobra mais dobras você aprende. O legal do origami e você se superar e ficar feliz mesmo quando empacamos em algum passo. O processo é muito importante e o produto final é mágico”.
Além de divertido, o origami tem a capacidade de desenvolver o raciocínio, concentração e pode ser uma atividade calmante para as crianças mais agitadas. “Origami diminui a ansiedade, trabalha os dois hemisférios do cérebro, a memória, a psicomotricidade fina, a criatividade e a visão espacial”, explica Bruno, que sugeriu as duas primeiras dobraduras para a criançada começar. Basta agora papel e colocar as mãos para trabalhar.