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Orquestra Petrobras Sinfônica revisita A Arca de Noé

  Na contramão dos blockbusters que inundam a programação infantil, a turma da Orquestra Petrobras Sinfônica emplacou um golaço: um imperdível e lúdico concerto sobre a clássica obra A Arca de Noé, de Vinicius de Moraes (1913-1980), lançada na década de 80. Quem não se lembra dos versos de A Casa? “Era uma casa muito engraçada, […]

Por carolinabarbosa
Atualizado em 25 fev 2017, 17h48 - Publicado em 13 out 2015, 21h13
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Os músicos da Opes com a soprano Juliana Franco, o regente Felipe Prazeres e o barítono Sandro Christopher

Na contramão dos blockbusters que inundam a programação infantil, a turma da Orquestra Petrobras Sinfônica emplacou um golaço: um imperdível e lúdico concerto sobre a clássica obra A Arca de Noé, de Vinicius de Moraes (1913-1980), lançada na década de 80.

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Quem não se lembra dos versos de A Casa? “Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada”. Esta lá, muito bem executada pelos instrumentistas, sob regência do talentoso Felipe Prazeres, e arranjos encomendados ao paraibano Mateus Freire. O emocionante repertório, que cativa não só os pequenos, como os pais e o restante do público, conta ainda com canções como O Pato (“Lá vem o pato, pata aqui, pata acolá, lá vem o pato para ver o que é que há”) e O Girassol, interpretadas pela afinada soprano Juliana Franco (dubladora de obras infantis como Anastacia e A Era do Gelo) e pelo barítono Sandro Christopher, que já emprestou sua voz a musicais como A Noviça Rebelde.

Fui à última das quatro apresentações, no domingo (12), marcada desta vez nas instalações do Espaço Tom Jobim (outras duas, no fim de semana anterior, ocuparam a Sala Cecília Meireles). Ao fim do empolgante concerto, a galerinha, comportada durante a apresentação, delirava e aplaudia. Teve até quem invadisse o “palco” e pulasse no colo do maestro e dos intérpretes. Prova de que criança também aprecia uma (boa) música clássica.

Fica aqui o meu pedido, quase uma súplica, para que a Opes volte com a apresentação em breve. Os miúdos agradecem – e nós também!

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