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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

Treinamento de resgate de animais marinhos: atenção aos erros de hipótese

Conhecer os hábitos dos animais para resgate é essencial

Por lu.lacerda
Atualizado em 11 fev 2025, 15h28 - Publicado em 11 fev 2025, 11h00
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Joca: lobo-marinho veio da Antártida e ficou por 48h na praia de Ipanema  (Redes sociais/Reprodução)
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Os guardas municipais do Rio, integrantes dos grupamentos de Defesa Ambiental (GDA), Especial de Praia (GEP) e da Guarda Marítima Municipal (GMM), participaram de um treinamento sobre resgate de animais marinhos, nessa segunda (10/02).

Em qualquer cidade de praia, situações podem acontecer, como, por exemplo, o roubo de uma tartaruga-gigante-marinha sendo carregada debaixo do braço de um morador de rua, no dia 13 de janeiro, no Aterro do Flamengo. O animal foi resgatado pela Polícia Militar.

Outro caso de lidar com o inesperado acontece quando surge algum animal perdido em sua migração, como o lobo-marinho Joca, em dezembro, que ficou famoso ao permanecer 48 horas nas areias de Ipanema, visitar Niterói e Maricá – nesse caso, as equipes da Guarda Municipal atuaram de forma integrada com diversos órgãos, para manter isolada a área onde o animal ficou até decidir partir. No ano passado, na rota de migração dos pinguins, o estado do Rio registrou um crescimento de quase 300% no número de resgates em dois meses e meio entre julho, agosto e setembro, com 475 animais. Eles acabam encalhando nas praias, exaustos, afogados desnutridos e hipotérmicos. Ah, meu Deus!

Diariamente, esses agentes estão na orla, em parques e áreas de preservação ambiental e, quase sempre, são eles que fazem resgates desse tipo de animal, ou resguardam o local até a chegada do socorro.

A palestra aconteceu no auditório da Academia Ensino, na sede da Guarda Municipal, em São Cristóvão, com instrução de representantes da ONG Econservation, que trabalha com estudos e projetos ambientais.

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Os biólogos Caio da Cruz, Keity Nishikawa e Bárbara Keity esclareceram a importância de salvar animais marinhos encalhados ou debilitados na orla e também indicaram o que deve ser feito logo depois do resgate, como protegê-los do sol, não tentar arrancar objetos, como anzóis ou até mesmo linhas de pipa.

E outra: atenção aos “erros de hipótese”  (já que hipótese é uma afirmação que pode ser desafiada, ela sempre possibilita questionar a certeza de algo).

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