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Lu Lacerda

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Teatro, por Claudia Chaves: “Uma Babá Quase Perfeita”

As pessoas vão para ver Eduardo Sterblitch como a senhora Doubtfire, o mesmo papel que, no cinema, consagrou Robin Williams

Por lu.lacerda
Atualizado em 15 nov 2024, 11h35 - Publicado em 15 nov 2024, 10h00
Musical "Uma Babá quase perfeita" é sucesso de público  (Leo Aversa/Divulgação)
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Há atuações marcantes, personagens inesquecíveis que percorrem gerações. O riso e a emoção são certos quando a trama se baseia em quiproquós, que herdamos da Commedia Dell’arte. Do do latim “quid pro”, que significa “uma coisa pela outra”, inicialmente o conceito referia-se a um diálogo em que uma pessoa era confundida com outra, gerando, na maioria dos casos, uma situação cômica.

Ao trazer para o Brasil “Uma babá quase perfeita”, o bem-sucedido e premiado musical da Broadway, Renata Borges, produtora de sucessos em série, acerta com a direção primorosa de Tadeu Aguiar e com o protagonismo do genial Eduardo Sterblitch. Mais uma vez, acontece um novo sentido na audiência, pois as pessoas vão para ver Eduardo Sterblitch como a senhora Doubtfire, o mesmo papel que, no cinema, consagrou Robin Williams.

A história do pai que se transforma em babá dos filhos é um canto do amor e da dedicação paterna que se apoia nas confusões de identidade de Daniel, nas atrapalhadas trocas de roupa, na voz e na personalidade da babá oposta ao pai. Assim, a trilha sonora bem executada, os números de dança perfeitos, todos os atores integrados conseguem encantar a casa permanentemente lotada.

Mas aqui se dá uma grande novidade: em espetáculos dessa ordem, no qual tudo gira em torno do ator protagonista, a presença do substituto é fundamental. Assim acontece em “Uma babá quase perfeita”, pois Rainer Cadete, o grande ator estreante em musical, consegue levar o papel de forma bastante eficiente.

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Eduardo faz Daniel e Rainer faz Frank, seu irmão, que é um artista da caracterização. A irmandade dos dois vai além dos papéis que desempenham: Eduardo traz o magnetismo, o carisma, a rapidez, os cacos, um bailarino absurdo e Rainer traz o canto, a força, a coragem de substituir Eduardo, enfrentando duas horas e meia no papel principal, com galhardia.

É maravilhoso poder assistir a um espetáculo quando a direção brilhante de Tadeu Aguiar entrega, seja com Eduardo, seja com Rainer, um espetáculo que vale cada minuto, que levanta risadas e que une as famílias inteiras com um mérito raro. Repleto de crianças que saem radiantes, com certeza, surgem futuros apaixonados por teatro.

SERVIÇO:

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Teatro Multiplan (Shopping VillageMall, Barra) 

Quartas, quintas e sextas, às 20h; sábados, às 16h e 21h; domingos, às 16h e 20h30.

Claudia Chaves
(Arquivo/Arquivo pessoal)
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