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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

Rio: busto antigo de Rubens Paiva vira ponto para selfies

Na fase atual, tudo referente ao longa "Ainda estou aqui", de Walter Salles, gera interesse imediato

Por lu.lacerda
Atualizado em 29 jan 2025, 15h28 - Publicado em 29 jan 2025, 12h00
busto rubens paiva
O busto de Rubens Paiva na estação de metrô na Pavuna, inaugurado em 2014 (Reprodução/Internet)
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Na fase atual, tudo referente ao longa “Ainda estou aqui”, de Walter Salles, gera interesse imediato. No Rio, além da reprodução da casa onde a família Paiva morou, na Urca, que virou ponto turístico, muita gente tem tirado selfies na estação de metrô Rubens Paiva, inaugurada em 1998, da Linha 2, principalmente com o busto e placa em memória ao engenheiro e político, perseguido e assassinado em 1971. Há quem pense que foi recente, puxado pelo filme, nada disso. Outro busto de Rubens Paiva fica na Praça Lamartine Babo, na Tijuca, de costas para o Batalhão de Polícia do Exército, para onde foi levado há 54 anos.

A escultura foi colocada ali em 2014, pelo Dia do Engenheiro (11/12), promovida pelo sindicato, com parte da família de Paiva, entre eles a filha Vera, acompanhando uma exposição. Em média, passam 180 mil pessoas por mês (7,3 mil por dia). O material da mostra está disponível online e agora o sindicato quer contar mais uma vez essa história e expor tudo de novo, ainda sem data.

A estação fica na Pavuna, Zona Norte, bairro onde o engenheiro construiu casas populares que formam um conjunto habitacional que também tem o seu nome.

“Segundo a filha de Rubens Paiva (Eliana), ele tinha muito orgulho dessa obra que fez, dando qualidade para pessoas humildes. Então, nada mais justo do que o nome dele na estação, próximo ao conjunto habitacional”, diz Olímpio Alves dos Santos, presidente do Sindicato dos Engenheiros do Rio.

No livro “Feliz Ano Velho”, de Marcelo Rubens Paiva, filho de Rubens, ele conta que gostava de ajudar o pai na promoção de uma moradia digna, “era o sonho dele e enquanto alguns pais levavam seus filhos para jogar tênis, ele me levava para a Pavuna. Eu adorava, ajudava a fazer cimento, levantar muro, passar argamassa nas paredes”.

 

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