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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

Primeira parte da restauração do Itamaraty-RJ durou quase um ano

A primeira entrega foi a do Gabinete do Barão do Rio Branco, incluindo a restauração do quadro "Paz e Concórdia"

Por lu.lacerda
Atualizado em 13 dez 2024, 19h43 - Publicado em 13 dez 2024, 17h50
Embaixadora Márcia Amaro
A embaixadora Márcia Amaro e o secretário de Cultura do Rio Marcelo Calero  (Itamaraty/Divulgação)
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representantes do escritório regional no Rio de Janeiro, foi recebido pela
Marcelo Calero entre o secretário Fabio Ariston (representante do escritório regional do Itamaraty-RJ), e a embaixadora Daniella Xavier (Itamaraty/Divulgação)
antes
Antes de parte da sala (Itamaraty/Divulgação)
depois
O depois (Itamaraty/Divulgação)
Pedro Américo, Paz e Concórdia
O quadro de Pedro Américo, “Paz e Concórdia” (Itamaraty/Divulgação)
detalhes
Detalhes da restauração (Itamaraty/Divulgação)
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O secretário de Cultura do Rio foi apreciar a conclusão da primeira parte das obras do Palácio do Itamaraty, no Centro, nessa quinta (12/12). A reforma foi anunciada ano passado (mas no papel desde 2020). A primeira entrega foi a do Gabinete do Barão do Rio Branco, com recomposição de sancas, frisos e adornos com douramento, devolvendo a configuração original.

“Sou diplomata de carreira com muito orgulho. O Itamaraty não é apenas um órgão público, mas o guardião de tradições e de legado que moldaram a projeção internacional do nosso país. Me emocionei ao reencontrar a imponência desse lugar único, um verdadeiro monumento à nossa história”, diz Calero que, como deputado, destinou emendas parlamentares para a reforma de alas do Palácio, como a sala onde trabalhou o Barão do Rio Branco (o Dia do Diplomata é no dia do aniversário do Barão, 20 de abril). Curiosidade: o carnaval de 1912 foi adiado porque o Barão morreu 11 de fevereiro daquele ano, no meio dos festejos. Até a pandemia, só ele teve esse poder.

Impressiona a restauração da obra de Pedro Américo, “Paz e Concórdia”, uma tela com 3 m de altura e 4,31 m de largura. No mais, paredes receberam novo tecido, e o piso de madeira original foi restaurado. O espaço foi modernizado com a instalação de climatizadores e um sistema de segurança contra incêndios, muito importante nos prédios históricos cariocas – a julgar pelo Museu Nacional, destruído em 2018.

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O Palácio da Marechal Floriano é o principal espaço do governo Federal no Rio para receber delegações estrangeiras — recentemente, sediou a cúpula dos chefes de Estado do G20.

O valor aprovado pelo BNDES foi de R$ 16,3 milhões, parte de um projeto de revitalização cultural, com custo total de R$ 33,2 milhões, com participação de empresas privadas e outras estatais.

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