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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

Petição para a repatriação de fóssil de dinossauro brasileiro

O “Irritator challengeri”, que está ilegal na Alemanha desde 1990, é um dos fósseis de espinossaurídeo mais completos já descobertos

Por lu.lacerda
Atualizado em 15 abr 2025, 11h46 - Publicado em 15 abr 2025, 10h00
Como seria o dinossauro “Irritator challengeri” (Dino Hazard/Reprodução)
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Foto: Reprodução/Twitter/Olof Moleman
Reconstrução do crânio do Irritator challengeri feita com peças impressas por uma impressora 3D (Olof Moleman/Reprodução)

Já são mais de 14 mil assinaturas no abaixo-assinado no Change.org que pede a repatriação do fóssil do dinossauro “Irritator challengeri”, atualmente no Museu Estadual de História Natural de Stuttgart, na Alemanha.

Um grupo de cientistas brasileiros e internacionais faz pressão para trazer a relíquia retirada ilegalmente da Chapada do Araripe, na divisa dos estados do Ceará, Pernambuco e Piauí, nos anos 1990.

A petição é de autoria de Leonardo Troiano, arqueólogo responsável pela campanha que resultou na repatriação do fóssil de “Ubirajara jubatus”, em 2023, retirado da região do Cariri cearense de maneira irregular, também nos anos 1990, e que estava no Museu Estadual de História Natural da cidade de Karlsruhe, na Alemanha.

Além das assinaturas, a campanha #IrritatorBelongstoBR (Irritator pertence ao BR) está com tudo nas redes exigindo que a Alemanha reconheça a ilegalidade da posse do crânio e o devolva ao seu território de origem: o sertão do Cariri, no Ceará.

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Ele é considerado um dos fósseis de espinossaurídeo mais completos já descobertos no mundo.

“A devolução do Ubirajara mostrou que a pressão popular e institucional funciona. Agora é a vez do Irritator. Esse fóssil é patrimônio do povo brasileiro e precisa voltar para casa. O retorno permite sua preservação e estudo em solo brasileiro, além de impulsionar a ciência, a educação e o turismo na região”, diz Leonardo.

Em julho de 2023, uma carta com duas mil assinaturas foi enviada ao governo de Baden-Württemberg, na Alemanha, onde fica o museu, mas não recebeu resposta.

A campanha atual também cobra a órgãos brasileiros como o Ministério das Relações Exteriores (MRE), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério de Minas e Energia (MME) e o Ministério da Cultura (MinC).

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