Paris, por Paulo Pereira

O Marché aux Puces de Saint-Quen (mercado de pulgas), fundado em 1870, é uma mina de ouro para os amantes de antiguidades. Trata-se da maior concentração de antiquários do mundo, com mais de 5 milhões de visitantes ao ano, entre eles, os próprios franceses e milhares de estrangeiros. É um verdadeiro conglomerado cortado por cinco ruas, cheias de novidades, como peças de antiquário assinadas e catalogadas, assim como lojas com vintages muito interessantes, de móveis a artigos em bronze, iluminação, louças, joias, brinquedos, livros, roupas de época, além de objetos científicos e técnicos, marinhos, colecionismos, artigos esportivos, ferramentas antigas, peças arqueológicas etc. Claro, além de ótimos restaurantes pra almoçar, uma verdadeira festa. Vale muito a pena a visita!

Funciona às sextas, das 8h às 12h, e sábados e domingos, das 10h às 18h.
Saint Quen sur seine

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Por falar em mercado Saint-Quen, existe um espaço dedicado às galerias de arte contemporânea. É nessa área que o galerista e curador mineiro Ricardo Fernandes inaugurou a sua, atingindo o mercado internacional e de talentosos artistas, entre eles, a fotógrafa carioca Lita Cerqueira. Há mais de 25 anos, Ricardo vem construindo uma carreira internacional respeitada, atuando como expert em arte contemporânea, tendo vivido durante muitos anos na Alemanha, Suíça e Dinamarca, morando em Paris desde  2007, de onde dirige sua galeria. Bravo!

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O grande fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, 81 anos, inaugurou mais uma exposição na cidade, a “Genesis Platinum”, na Galerie Polka, uma proposta inédita, com 50 imagens impressas com a técnica Platinum-Palladium no laboratório Georges Charlier, na Bélgica, escolhidas pelo fotógrafo com sua mulher, Lélia Wanick Salgado.

Entre as escolhidas, há fotografias de paisagens e pessoas da série “Genesis”, em preto e branco; e também em “Amazônia”, com integrantes dos povos originários e da natureza. Será a nona vez de Salgado na Galerie Polka; a última foi em “Magnum Opus”, em 2023. Salgado trabalha atualmente na edição de seu imenso acervo, que passa de 500 mil fotos.

 A mostra vai até 4 de março.
Polka GalerieCour de Venise, 12 Rue Saint Gilles – 75003 – Paris

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Um endereço que os casais apaixonados adoram visitar em Montmartre é o “Muro do Amor”, inaugurado em 2000, projeto do artista Frédéric Baron, um apaixonado pela palavra amor. Ele começou a pedir a parentes e vizinhos de várias nacionalidades que escrevessem a palavra em suas respectivas línguas.

São mais de 300 declarações em 280 línguas diferentes, num painel de 40m² escondido dentro de um parque chamado Jehan Rictus, que fica na frente da Place des Abbesses.

Frédéric pediu a ajuda de Claire Kito, artista que fez a caligrafia dos escritos, imitando as originais, e de Daniel Boulogne, especialista em muros pintados. Assim surgiu o “mur des je t’aimes”, feito em azulejos azuis que formam o painel de 10×4 metros, transformando o lugar num símbolo de amor universal.

Vindo a Paris, não deixe de visitar
Square Jean Rictus, 14 Place des Abbesses – 75018 – Paris

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No Rio, a vida acontece ao ar livre, entre goles de mate gelado e pores do sol que parecem saídos de um filme. Em um filme, as imagens podem nos seduzir, mas são os diretores que sabem como capturá-las na perfeição. E, assim como um bom filme, Bruno Astuto nos leva a um destino inesquecível: “Rio de Janeiro” (Assouline), seu novo livro, com um olhar renovado sobre a cidade, refletindo suas transformações e reafirmando sua identidade, com evento principal de lançamento dia 7 de março, em Paris. Isso reforça a conexão internacional da obra, que vem nove anos depois do seu último, “La Légende de Rio”, escrito em francês, lançado depois em inglês (“In the Spirit of Rio”).

Desta vez, as imagens são as protagonistas, sob uma nova perspectiva, explorando desde o funk, a bossa nova e o samba até a religiosidade e a cultura da cidade, muito além dos cartões-postais. “O Rio não é só uma cidade, é um estado de espírito. O livro é um convite para viajar ao coração da Cidade Maravilhosa, não com os pés, mas com as páginas, onde cada palavra é uma janela para essa paisagem tão rica e única”, diz Bruno. O livro chega ao Brasil entre março e abril; depois do lançamento em Paris, estão previstos eventos no Rio, Lisboa e Roma.

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