Imagem Blog

Lu Lacerda

Por Lu Lacerda Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Jornalista apaixonada pelo Rio

Os “Estilhaços” do economista Paulo Nogueira Batista Jr.

Segundo o autor, o livro é “uma longa digressão sobre o romantismo"

Por lu.lacerda
Atualizado em 12 jun 2025, 14h06 - Publicado em 12 jun 2025, 12h00
Paulo Nogueira Batista Jr. e Pedro Corrêa do Lago
Paulo Nogueira Batista Jr. e Pedro Corrêa do Lago (Fred Borba/Divulgação)
Continua após publicidade
Lavínia Lima e Paulo Nogueira Batista Jr.
Lavínia Lima e Paulo Nogueira Batista Jr. (Fred Borba/Divulgação)
Paulo Nogueira Batista Jr. e Roberto D'Avila
Paulo Nogueira Batista Jr. e Roberto D’Avila (Fred Borba/Divulgação)

Depois de SP e Brasília, o economista Paulo Nogueira Batista Jr. lança o livro “Estilhaços” (Editora Contracorrente) no Rio, na Travessa do Shopping Leblon, nessa quarta (11/06). No dia anterior, quem estava fazendo dedicatórias em “Imortalidades” era o economista Eduardo Giannetti.

Em comum, nenhum dos dois escreveu sobre Economia: são reflexões, digamos, mais sensíveis, de interesse generalizado. Nas palavras de Paulo, o livro é “uma longa digressão sobre o romantismo. Não há partes estanques; as memórias se misturam com a arte; os contos, com as lembranças, a vivência com a imaginação”, diz ele, sobre a subjetividade para transmitir a importância da cooperação, solidariedade e tolerância em um mundo cada vez mais ameaçado por confrontos armados, pandemias, crise climática e pobreza. “É a minha obra mais pessoal, quase não trata de economia. É uma tentativa de falar sobre filosofia, arte e cultura”.

Ele mesmo explica:

Continua após a publicidade

“Um tema recorrente no livro, bem presente em todas as suas partes, tanto nos aforismos como nas crônicas e nos contos, é a relação entre arte e realidade, entre memória e fabulação. Os não artistas pensam às vezes que é da natureza do artista imaginar, inventar, fantasiar. Não me parece que seja bem assim — o artista finca raízes na sua vivência e na dos outros. Se não o faz, dificilmente será bem-sucedido. Vive, sofre, observa a vida dos outros, sofre com eles e, a partir daí, elabora.

Os artistas sabem disso instintivamente e vampirizam a vida. Atracam-se aos acontecimentos, grandes e pequenos, sociais e individuais, felizes e infelizes. Selecionam, adornam, transfiguram, é verdade – mas nunca perdem o contato com a realidade.

“Isso me traz a um outro tema do livro que gostaria de retomar um pouco hoje – o papel do sofrimento tanto na vida como na arte. Na apresentação, escrevo que o livro é intensamente romântico. Em outras palavras, ele tem a sua origem no sofrimento. Sem querer subestimar a sensibilidade do leitor ou leitora, lembro que romantismo não é sinônimo e nem mesmo parente de sentimentalismo. O romantismo não é um passeio no parque; ao contrário, é uma forma problemática e até sinistra de sentir a vida e o mundo.”

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Assinantes da cidade do RJ

A partir de 35,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.