“O Rio Judaico”: registro raro da antiga Pç. Onze, que desapareceu em 1941
Exposição acontece na Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, no domingo (15/06), durante o FestRio Judaico

A exposição “O Rio Judaico: A Cidade pelo Olhar de Samuel Malamud” estará aberta a todos na Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, no domingo (15/06), durante o FestRio Judaico.
Até o fim de maio, a mostra esteve na Câmara de Vereadores, com trabalhos do pioneiro ucraniano, primeiro cônsul de Israel no Brasil, com registros raros da antiga Praça Onze, que desapareceu da paisagem carioca em 1941 para dar lugar à Avenida Presidente Vargas. Ele chegou ao Rio em 1923, fugindo de perseguição religiosa, cursou Direito na UFRJ, foi escritor e líder comunitário, atuando na fundação e direção de diversas entidades judaicas, culturais e beneficentes, incluindo o Centro Cultural Brasil-Israel.
“Esse acervo precioso é uma celebração à parte, em um festival preparado com muito carinho, que neste ano vem temperado com a sonoridade brasileira do pagode”, adianta Bruno Feigelson, presidente da FIERJ, sobre atrações do dia como o Grupo Pra Te Emocionar e o percussionista Carlinhos PTE, cantando repertório brasileiro e músicas em hebraico, além de shows de de Dani Flomin, George Israel e apresentações culturais e debates.