“O público sai do teatro dançando”, diz Miguel Falabella sobre musical
"Martinho, Coração de Rei - O Musical" vai fundo nas raízes africanas do sambista Martinho da Vila






















“O público sai do teatro dançando”, diz Miguel Falabella logo depois da estreia de “Martinho, Coração de Rei – O Musical”, no Teatro Riachuelo, nessa quinta (09/01), do qual é diretor. O espetáculo vai fundo nas raízes africanas do sambista Martinho da Vila, com influência da Folia de Reis e em outras manifestações culturais afro-brasileiras, com dramaturgia da historiadora Helena Theodoro, inspirada em sua pesquisa sobre o continente africano e na biografia “Martinho da Vila: Reflexos no Espelho”, de sua autoria.
O musical chega ao Rio depois de temporada de sucesso em SP, mas, como Marinho é carioca, o sabor no Rio é outro. E, ainda, o lado afetivo: Miguel é amigo da família, mais ainda de Mart’nália, filha de Martinho, há muitas décadas. “Trabalhei com ele no teatro, em 2003, e a gente se divertiu muito na época. Depois ele me chamou para ‘Pé na Cova’ (2012), na TV, e fiquei lembrando das nossas farras no camarim, nas viagens”, diz ela.
A produção é de Jô Santana, fazendo dobradinha com Falabella, com quem já fez o sucesso “Marrom, o Musical” e mais recentemente o espetáculo “A Partilha”.
São 150 minutos, passando pelo homem de família, o compositor, que foi militar, apaixonado por futebol, chegando ao carnaval e às grandes rodas de samba. Em cena, 20 atores-cantores-bailarinos e oito músicos, entre eles, os netos de Martinho: a atriz, cantora e dançarina Dandara Ventapane e o músico Guido Ventapane.
São 250 figurinos criados por Cláudio Tovar e confeccionados por colaboradoras do empreendimento social Tereza, com apoio do Instituto Humanitas360.