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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

Nome por trás do Reviver Centro comemora retrofit do Prédio da Mesbla

"É mais uma prova de que é possível regenerar nossas áreas centrais", diz o urbanista Washington Fajardo

Por lu.lacerda
Atualizado em 29 jan 2025, 14h18 - Publicado em 29 jan 2025, 10h00
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Prédio da antiga Mesbla voltará a ser residencial  (Washington Fajardo/Reprodução)
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As vistas dos futuros moradores do antigo prédio da Mesbla, no Passeio (Washington Fajardo/Reprodução)

Sobre a reabilitação do prédio da antiga Mesbla, publicada por Ancelmo Gois, o arquiteto e urbanista Washington Fajardo, ex-secretário de Urbanismo da prefeitura, comemora. “É mais uma vitória do projeto Reviver Centro e de uma visão inovadora para a regulação urbana. Uma prova de que é possível regenerar nossas áreas centrais”, diz ele, o nome por trás do Reviver Centro, criado para atrair moradores para a região e reverter o esvaziamento, fenômeno intensificado com a pandemia em 2020 e que levou à desocupação de 45% prédios comerciais na cidade, segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Imóveis (Abadi).

Fajardo fez imagens, ainda em 2021, do visual que o morador teria do prédio projetado em 1934 pelos arquitetos franceses Paul Pierre Sajous e Auguste Redun. Um dos blocos da Mesbla foi originalmente residencial e agora vai ganhar 122 apartamentos entre 40 e 50 metros quadrados. Hoje, o endereço tem apenas 20% das salas ocupadas, e os inquilinos serão remanejados para o outro bloco.

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“Na época de secretários, muitos CEOs geniais diziam que nunca funcionaria. Cheguei a ouvir de um empresário que pessoas verdadeiramente competentes estão no setor privado. Há testemunhas. Bem, este resultado é fruto da política pública, do trabalho de servidores públicos e da vontade da liderança política, mas que nunca ignoraram a força do setor privado. Estes retrofits que se tornam viáveis graças à legislação visionária e simples, que considera a economia urbana como um método estratégico de atratividade imobiliária privada, buscando escala e impacto efetivo, fazendo uma indexação entre o capital imobiliário ‘podre’ (ausência de valor de troca) do Centro pela moeda imobiliária forte de outros bairros. Uma URV urbanística (uma moeda de transição entre o Cruzeiro hiper-inflacionado e o nascimento do Real estável). O espaço público do Centro continua a ser prioridade.Precisa ser cada vez mais ordenado, seguro e acolhedor com amenidades ambientais e bom para as crianças. O futuro é das crianças!”, finaliza ele.

A lei municipal incentiva a construção de moradias e prevê benefícios tributários e urbanísticos para quem erguer ou reformar imóveis na região. Agora, o prédio está em fase de licenciamento. Foi vendido pela São Carlos, administradora imobiliária controlada pelo “trio 3G” (Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles).

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