No chão com Chico Buarque: exposição de César Oiticica. Veja vídeo!
Participação de Chico Buarque causou certa êxtase (rsrsrsrsrsr) na exposição inédita “Espaços Quânticos”,
A participação de Chico Buarque causou certa êxtase (rsrsrsrsrsr) na exposição inédita “Espaços Quânticos”, do artista plástico César Oiticica Filho, nessa segunda (11/09), quando o artista, mostrando boa forma, deitou-se no chão, junto com o público, em uma das esteiras espalhadas pela galeria do Centro Cultural da Justiça Federal (CCJF-RJ). O espaço, perfumado por várias essências, foi criado por César para que os visitantes pudessem observar a obra por outros ângulos e outras esferas sensoriais. A mostra ficará em cartaz até fevereiro de 2025.
Paralelamente, Oiticica Filho estreia uma exposição na Galeria Andrea Rehder, em São Paulo, no próximo dia 21.
Chico Buarque estava acompanhado da mulher, Carol Proner; o casal se animou a fazer o mesmo que os outros convidados, deitando-se ao lado de César Oiticica Filho. E ali ficaram contemplando a instalação à base de tinta acrílica sobre impressão digital no tecido, reproduzida em 12 bandeiras de tafetá suspensas do teto.
Nascido em uma família de três gerações de artistas cariocas, César Oiticica Filho, sobrinho do pintor e escultor Hélio Oiticica (1937-1980), atualmente é também diretor do Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica, onde desenvolve a difusão do legado de uma das maiores referências das artes plásticas no Brasil.
César, neto do fotógrafo José Oiticica Filho, engenheiro e professor, dedica a exposição a esse avô, que foi bolsista de Guggenheim e que, depois de voltar dos Estados Unidos foi trabalhar no Museu Nacional do Rio, onde começou a fotografar, registrando borboletas, insetos e mariposas até dominar a técnica. “Há 60 anos, meu avô José já articulava as duas linguagens, pintura e fotografia, como parte do mesmo processo criativo. Ele foi considerado o segundo fotógrafo mais premiado de sua época.
Já seu pai, o artista plástico César Oiticica Neto, 86 — que, junto ao irmão Hélio Oiticica, integrou o Grupo Frente, movimento liderado pelo professor Ivan Serpa, nos anos 1950 —, vai inaugurar uma exposição no próximo dia 13 de novembro, no Paço Imperial.
Essa exposição é resultado de 20 anos de trabalho do artista; inicialmente pesquisou a cor no papel fotográfico e depois em cromos e em tela e tecido. Trata-se de uma fusão inovadora entre mídia fotográfica, pintura tradicional e luz. Daí nasce o que ele chama de “pintura quântica”.