Mesmo depois do escândalo, objetos da socialite do Chopin foram furtados
Sobrinho-neto diz à coluna que vários objetos de valor desapareceram de maio até agora
O estilista Álvaro O’hara, 41, sobrinho-neto de Regina Gonçalves, a socialite do Chopin, diz à coluna que, depois do retorno da tia ao edifício em Copacabana, de maio até agora, muitos objetos valiosos sumiram do apartamento. “Foram louças assinadas, mais de R$ 500 mil em prataria, duas estátuas de Brecheret, uma do Bruno Giorgi, um Portinari de 40 X 50 cm e porcelanas da Companhia das Índias etc.”
Regina ficou viúva de Nestor Gonçalves em 1994, fazendeiro e dono dos baralhos Copag. Como não tiveram filhos, a herança foi toda para a socialite — à época, a imprensa divulgou que o patrimônio chegava a US$ 500 milhões (R$ 2,5 bilhões em cotação atual).
“Várias pessoas passaram a frequentar o apartamento, e acredito que elas são como se fossem um segundo Marcos, o que é um grande problema pra nós”, afirma Álvaro. O “Marcos” é José Marcos Chaves Ribeiro, ex-motorista da socialite, acusado de tentativa de feminicídio, cárcere privado, violência psicológica e furto; atualmente está foragido.
Depois do decreto de prisão a José Marcos, os vizinhos do Chopin têm visitado dona Regina, como um apoio pelo resultado positivo da operação, e também por solidariedade ao saberem das contas zeradas no banco, das dívidas de IPTU e condomínio de vários imóveis que estão acumulados. Uma das vizinhas é Regina Marcondes Ferraz, que diz à coluna: “Dá vontade de colocar a Regina no colo”.
Quem vai cuidar de dona Regina?
Além de Álvaro, ela tem outro sobrinho, Carluxo Aristófanes e o irmão Benedito Lemos, o Dito, o irmão que vem respondendo financeiramente por ela.