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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

Mais um capítulo da novela “Mureta do Leme”

Agora, a remoção do painel da artista plástica Malu Vibe, do Caminho dos Pescadores, desagradou alguns moradores

Por lu.lacerda
Atualizado em 27 fev 2025, 18h58 - Publicado em 27 fev 2025, 18h00
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Mureta do Leme: agora os moradores a favor do grafite pedem para os contra que se manifestem por melhorias no bairro (Reprodução/TV Globo)
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A remoção do painel “Mureta do Leme”, da artista plástica Malu Vibe, nesta quinta (27/02), do Caminho dos Pescadores, desagradou alguns moradores, segundo o perfil @meulemeriodejaniro. Apesar do tombamento, o que proíbe qualquer intervenção, muita gente achou injusta a remoção da pintura quando o bairro passa por problemas, digamos, bem mais sérios.

“A prefeitura não sabe que o Caminho dos Pescadores era tombado, mas sabe sobre os engarrafamentos em dias de praia, dos arrastões, dos furtos de motocicletas, bicicletas, celulares e das agressões a moradores?”, perguntou um morador.

Uma turma tinha marcado uma manifestação contra as intervenções na mureta, mas a prefeitura se adiantou, o secretário de Conservação, Diego Vaz, pediu desculpas e foi com uma equipe cobrir a arte com tinta cinza.
Agora, o grupo que achou injusto a retirada do grafite, pede aos vizinhos que foram a favor da retirada em manifestação faça uma outra, desta vez, com os problemas “reais” e mais sérios.

“Como se não bastasse, há constante furto de estepes de carros alugados/estacionados na Atlântica. Quem tem compromisso marcado não pode contar com a linha 538. Já o 539, que funciona na versão micro – para facilitar a circulação pelas ruas da Rocinha – passa e para quando quer. Não tem fiscalização alguma e de ninguém”, diz o perfil.

A desordem aos fins de semana inclui carga e descarga em locais e horários proibidos, moradores de rua, camelôs irregulares, vagas do Rio Rotativo controladas por flanelinhas ou ocupadas por veículos de vendedores de quentinhas e usadas como depósito onde ambulantes e barranqueiros estocam seus produtos. A Rua Gustavo Sampaio, no Leme, por exemplo, é uma das mais afetadas e é preciso ter paciência para percorrer um trecho de cerca de 1,5 quilômetro.

“O problema é crônico e não podemos dizer que não existe atuação da prefeitura, só que falta trabalho de inteligência para os problemas não se repetirem. Todo dia é a mesma coisa, por anos.  Os fiscais tiram, mas o problema volta no dia seguinte”, diz Horácio Magalhães, presidente da Sociedade Amigos de Copacabana

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