Ipanema: cadê o corrimão? Que gente má é essa?
O mercado dos ferros-velhos ilegais no Rio nunca esteve em baixa e alimenta uma enorme cadeia

De segunda para esta terça (12 pra 13/05), furtaram o corrimão de aço inox da saída do metrô da Praça General Osório, em Ipanema. Leitor da coluna foi quem percebeu; o corrimão foi visto por ele no dia anterior.
O mercado dos ferros-velhos ilegais no Rio nunca esteve em baixa e alimenta uma enorme cadeia, do dependente químico ao retorno como outro produto para o mercado. Segundo a Associação dos Recicladores do Estado do Rio (Arerj), são 720 mil toneladas de sucata ferrosa (ferro e aço) e 120 mil toneladas de metal não ferroso (cobre, alumínio e bronze), sendo que o material furtado representa 1% (8,4 mil toneladas) do que é reciclado e é adquirido “de maneira inadvertida”, segundo a Arerj.
O que some das ruas vai para os ferros-velhos que misturam com produtos lícitos oferecidos por catadores. E assim, o seu, o nosso dinheiro, vai pelo ralo.
