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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

Homenagem em memória de Stuart Angel, morto pela ditadura militar, na UFRJ

Homenagem aos 54 anos da morte de Stuart Edgar Angel Jones, duramente torturado e assassinado pela ditadura militar na base aérea do Galeão

Por lu.lacerda
Atualizado em 15 Maio 2025, 13h53 - Publicado em 15 Maio 2025, 11h30
ok Helcius Pitanguy, Hildegard Angel e Francis Bogossian Homenagem 54 anos do legado de Stuart Angel foto Veronica Pontes (2)
Helcius Pitanguy, Hildegard Angel e Francis Bogossian  (Veronica Pontes/Divulgação)
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Homenagem dos 54 anos do legado de Stuart Angel na UFRJ, na Urca
Homenagem dos 54 anos do legado de Stuart Angel na UFRJ, na Urca (Veronica Pontes/Divulgação)
_ Homenagem 54 anos do legado de Stuart Angel foto Veronica Pontes
Anisio Jordy e Helcius Pitanguy (Veronica Pontes/Divulgação)
Vera Bocayuva, Sandra Valle Dias, Patricia Dias, Celina Farias _Homenagem 54 anos do legado de Stuart Angel foto Veronica Pontes
Vera Bocayuva, Sandra Valle Dias, Patricia Dias e Celina Farias (Veronica Pontes/Divulgação)
Myriam Gargliardi e Ginaldo de Souza Homenagem 54 anos do legado de Stuart Angel foto Veronica Pontes (12)
Myriam Gargliardi e Ginaldo de Souza (Veronica Pontes/Divulgação)
foto Veronica Pontes (9)
Homenagem 54 anos do legado de Stuart Angel (Veronica Pontes/Divulgação)
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Amigos da jornalista Hildegard Angel, muitos que viveram a ditadura militar, estiveram no Centro Acadêmico Stuart Angel, da UFRJ, na Urca, nessa quarta (14/05), para o aniversário da morte de Stuart Edgar Angel Jones, duramente torturado e assassinado na base aérea do Galeão, em 14 de maio de 1971. “Meu irmão nasceu em São Salvador, na Bahia, e cresceu no Rio rodeado pela vivacidade, ternura e pelo pioneirismo de nossa mãe, Zuzu Angel. Na juventude, fez  Economia na UFRJ. Numa hora de inconformidade da juventude brasileira com os rumos do país, capturado por uma ditadura militar, Stuart, o Tute, começou sua militância política e foi um dos dirigentes nas operações de um grupo, que se tornou alvo da repressão feroz. Foi torturado de forma perversa para que revelasse a localização dos companheiros Carlos Alberto Muniz e Carlos Lamarca. Ele não o fez e, como consequência, foi assassinado nos porões da ditadura”, conta Hilde.

O corpo de Stuart nunca foi entregue à família. Depois do desaparecimento, sua mãe, Zuzu Angel, começou uma busca admirável pelo filho e liderou uma campanha internacional de denúncia dos crimes da ditadura.

Todos usavam uma camiseta vermelha com a foto de Stuart, impressas por Hilde, ao lado do busto do militante esculpido em bronze. “Foi mais  um momento de memória e comprometimento para que jamais sejam esquecidas a luta e a bravura dos jovens, como Tute e tantos outros mortos e desaparecidos. Aqueles que se comprometeram com a causa de um país livre das garras ditatoriais, que massacravam vidas, sonhos e a proposta de um Brasil livre e soberano. Que não se repitam o autoritarismo, o fascismo, o arbítrio, a repressão truculenta, a censura, as mortes. O Brasil merece!”, escreveu Hilde nas redes.

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