Gawronski sobre o “Cabaré Te Vê”: “Tô me sentindo a Virgínia Lane”
A cada cena, elenco improvisa e recria momentos da televisão, misturando homenagens, sátiras e críticas bem-humoradas

Se Gilberto Gawronski não está dirigindo algum espetáculo, ele está em cena. Durante os fins de semana de abril, o artista pode ser visto no “Cabaré Te Vê” — uma viagem irreverente pelo mundo da televisão, no Cabaré do Teatro Gláucio Gil, em Copacabana, depois de uma temporada de sucesso no Teatro Poeira, com direção artística de Christina Streva e Juracy de Oliveira.
A cada cena, o elenco improvisa e recria momentos da televisão, misturando homenagens, sátiras e críticas bem-humoradas. Gilberto foi convidado por Streva e Rafael Raposo, criador do “Cabaré do Gláucio”, projeto inaugurado no 1º andar do prédio, depois da reforma, no fim de janeiro. Todo mês, leva 11 cabarés com temas diferentes.
“Já transitei por esses lugares cabarísticos (“A Dama da Noite”, de 1997) e interpreto um apresentador que é um pouquinho inspirado em ‘Cabaret’ (filme de 1972), com Liza Minelli e John Gray. Mas também levo um pouquinho do José Wilker (1944-2014) em ‘Bye Bye Brasil’ (1980, filme de Cacá Diegues), como apresentador do circo, e junto com o Zé, lógico, o Cacá, um ícone do cinema brasileiro. Então é isso: uma coisa divertida, muito alegre e muito bacana de ver a adesão do público. Estou muito feliz de poder estar nesse ambiente juvenil, alegre, que eu acho ter tanto a ver com a cara do Rio. Tô me sentindo a Virginia Lane (1920-2014, uma das maiores vedetes do teatro e do cinema)”, diz Gawronski, ator convidado que atua ao lado de Divina Malandra, Evandro Castro Neto, Isadora Ruppert, Jef Lyrio, Nádia Bittencourt, TON e Vanessa Garcia.
Ele também assina a direção da comédia “Matilde”, dedicada a Paulo Gustavo, com Malu Valle e Ivan Mendes, em cartaz até esse domino (13/04), no CCBB. A próxima parada é BH.