Frances Reynolds: “O Inclusartiz não vai fechar”
A conversa central nas artes plásticas carioca no fim de semana foi sobre as várias versões de que o Instituto acabaria

A conversa central nas artes plásticas carioca é sobre as várias versões de que o Instituto Inclusartiz vai acabar. Foi assunto muito falado no boca a boca, por exemplo, na abertura da exposição “Em busca do tempo roubado”, na galeria Flexa, na Dias Ferreira, nesse fim de semana.
Ao ser questionada, conhecida curadora que não quer o nome publicado, responde: “Sim, o Inclusartiz vai fechar. Os artistas aprovados para fazer residência artística foram informados que a residência estava definitivamente suspensa”.
Outra curadora, Vanda Klabin, demonstra que seria uma tristeza e aponta a razão: “O Inclusartiz integrou a praça em frente e criou um engajamento e uma revitalização no bairro em volta. Está desenvolvendo também um trabalho de residências artística e de intercâmbio entre jovens artistas. Eu frequento lá e vou a quase todas as mostras. A Gamboa é um bairro importante e foi recuperado pelas atividades que a Frances desenvolve lá”.
Trata-se da mecenas Frances Reynolds, fundadora do Inclusartiz, que promove a arte contemporânea, cultura e educação com residências, intercâmbios e colaborações — é como se apresenta nas redes sociais. O instituto já lançou artistas, como Maxwell Alexandre, por exemplo.
Procurada, Frances comenta: “O Inclusartiz não vai fechar. Simplesmente vai descontinuar as atividades atuais na Gamboa, a fim de voltar ao seu eixo de ser uma plataforma de diálogo entre países e comunidades, o que vem fazendo desde 1997”.