EAV: “Depois do restauro, novas normas para acesso de turistas”
"Não existe a intenção de tirar a escola de lá, de maneira alguma!", diz Marcelo Viveiros de Moura, presidente da AMEAV

Sobre nota da Escola de Artes Visuais (que formou os principais artistas contemporâneos brasileiros), publicada nesta coluna, nessa quinta (09/05), tratando do transtorno proporcionado pelo grande número de turistas e pelos murmúrios da possibilidade de a escola ir para Manguinhos, Marcelo Viveiros de Moura, presidente da AMEAV (Amigos da Escola de Artes Visuais do Parque Lage), esclarece: “A obra é para adaptar o palacete para atender melhor a escola e para restaurar toda a sua beleza. Não existe a intenção de tirar a escola de lá, de maneira alguma! Enquanto durar a obra, a EAV funcionará nas cavalariças e vai ter também uma tenda do lado de fora. Foi alugado um galpão (no Rocha) para colocar todo o mobiliário. Tudo isso é para receber a escola de uma forma que faça mais sentido”, diz ele.
E segue: “Com o palacete fechado para reformas, o fluxo de turistas vai ficar só no entorno, e não lá dentro. Depois do restauro, novas normas para acesso de turistas terão de ser estabelecidas, considerando não apenas a existência da escola, mas também a preservação do patrimônio. A ideia é que o bistrô seja levado para a área externa, assim como a loja, exatamente para preservar a escola.”