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Lu Lacerda

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Socialite do Chopin e a santa que conseguiu reaver

"Minha maior decepção foram as magistradas mulheres do Tribunal do Rio, que buscaram me desacreditar a todo tempo", diz ela

Por lu.lacerda
Atualizado em 26 nov 2024, 17h37 - Publicado em 26 nov 2024, 12h30
dona regina
O e advogado Marcelo Coelho com Dona Regina recebendo a imagem barroca (Blog Lu Lacerda/Reprodução)
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Sobre a operação da 12ª DP (Copacabana) na manhã desta terça (26/11), para prender José Marcos Chaves Ribeiro, na Rua Capuri, em São Conrado, é um dos endereços da socialite Regina Gonçalves onde não constam exatamente as peças mais valiosas comparadas a outras de Regina, como um óleo do Picasso e “otras cositas más”.

No entanto, era onde estava a imagem barroca de XVII, avaliada, segundo o empresário João Chamarelli, porta-voz da família, em R$ 200 mil, uma das paixões dela. José Marcos é acusado pela família de Regina, de 88 anos, de tê-la mantido em cárcere privado no Edifício Chopin, supostamente sob violência, além de arrombamento de cofres, roubo de joias e antiguidades.

Dona Regina, que chorou compulsivamente ao saber da operação policial, comenta: “Sigo confiando, como sempre, na Polícia Civil, no Ministério Público e no Poder Judiciário, sem os quais, juntamente com os meus advogados, familiares e poucos amigos, eu não estaria viva para revelar toda essa minha triste história. Eu tenho reiterado os meus agradecimentos ao ministro do STF Edson Fachin, ao ex-corregedor nacional de Justiça Luis Felipe Salomão e à Ouvidoria da Mulher.  Foram eles que acreditaram em minhas palavras.”

E segue: “A minha maior decepção foram as magistradas mulheres do Tribunal do Rio, que buscaram me desacreditar a todo tempo, revogando inclusive as minhas medidas protetivas, o que me causou imenso pânico ao pensar em voltar a viver com o meu agressor.”

Procurado pela coluna, o empresário e amigo da família Luiz Xavier, vizinho de dona Regina na Capuri, sobre a presença de Chaves Ribeiro naquele endereço, responde: “O José Marcos não tem sido visto há bastante tempo aqui, em São Conrado; pelo menos há mais de um ano que ele não aparece”, diz.

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E continua: “Quando a polícia chegou, estávamos todos dormindo, 6h da manhã. Só acordei com um advogado me avisando que meu depoimento foi adiado de hoje para amanhã, quarta-feira. Aqui, podem estar matando alguém da casa ao lado, que a gente não escuta; só quem passava se assustou, pela quantidade de carros da polícia”.

Quanto aos moradores do Chopin, segundo a  síndica Marina Felfeli, a torcida por ela é absoluta.

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