Do Engenhão à Central: Alerj amplia lista de imóveis à venda
O texto inclui 13 novos imóveis, elevando a lista para 75 endereços
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alerj aprovou, por 4 votos a 3, em reunião nesta quarta (19/11), o parecer que analisa 92 emendas ao projeto que autoriza o governo do Rio a vender imóveis públicos. O texto inclui 13 novos imóveis, elevando a lista para 75 endereços, entre eles o Estádio Nilton Santos, a Central do Brasil e a Rodoviária Novo Rio – mas tem de tudo, prédio ocupado, prédio histórico etc.
O Complexo do Maracanã e a Aldeia Maracanã continuam na lista de possíveis vendas, mas terão uma audiência pública específica (ainda sem data). A votação final em plenário poderá retirar ou reincluir imóveis por meio de destaques. A medida é considerada essencial pelo governo para reduzir o déficit previsto de R$ 18,93 bi no orçamento de 2026. Houve debate sobre a constitucionalidade das inclusões feitas por deputados, com divergências entre parlamentares. Teve deputado já avisando que vai levar o caso pra Justiça. O clima era de “vamos vender? Vamos discutir? Vamos brigar primeiro?”.
Rodrigo Amorim, presidente da CCJ, apareceu com um dossiê debaixo do braço sobre a Aldeia Maracanã. Outros deputados querem tirar Maracanã, Engenhão e Central da lista. E alguns já declararam que vão destacar imóveis em plenário — ou seja, essa lista ainda pode mudar de novo.
As novidades:
2 imóveis no Complexo do Nilton Santos
2 edifícios próximos à Central do Brasil
6 terminais rodoviários, incluindo:
Rodoviária Novo Rio
Terminal Américo Fontenelle (Central)
Rodoviária Roberto Silveira (Niterói)
Terminal de Xerém
Terminal de Nilópolis
Terminal de Nova Iguaçu
Casa Nem (recolocada)
Casa Almerinda Gama (recolocada)
Estádio de Atletismo Célio de Barros
Permaneceram na lista (não foram excluídos):
Maracanã (estádio + parque aquático + ginásio)
Aldeia Maracanã
Vai ter audiência específica sobre:
Venda do Maracanã e da Aldeia Maracanã — ainda sem data.
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