Depois de Berlim, “Itália Brutalista: a arte do concreto” chega ao Rio
No Rio, um exemplo é a Catedral Metropolitana do Rio, inaugurada em 1979, em formato cônico e vitrais nas paredes até a cúpula














Depois de Berlim, a mostra “Itália Brutalista: a arte do concreto”, dos fotógrafos italianos Roberto Conte e Stefano Perego, chegou ao Polo Cultural ItaliaNoRio, nessa quinta (03/07), com muita gente conhecendo, pela primeira vez, esse tipo de arquitetura. A curadoria é dos próprios fotógrafos, em parceria com o Instituto Italiano de Cultura do Rio, mas eles não puderam estar na abertura.
No ano passado, o filme “O Brutalista” teve 10 indicações ao Oscar e venceu três, pondo em pauta o estilo arquitetônico do século XX, o qual desperta amor e ódio. No filme de Brady Corbet, Adrien Brody interpreta um arquiteto judeu húngaro que migra para os EUA depois da Segunda Guerra Mundial. Ele é contratado para construir um enorme centro cultural de concreto para um magnata interpretado por Guy Pearce. O brutalismo era formado por arquitetos jovens e ambiciosos que desafiavam as convenções da época e o movimento anterior, o Modernismo do período entreguerras.
As fotos foram feitas bem antes do filme, quando os fotógrafos percorreram por mais de cinco anos toda a península da Itália.
Um dos trabalhos conhecidos no Brasil, e considerado uma das 25 obras arquitetônicas mais importantes do pós-guerra pelo jornal “The New York Times”, é o edifício do Sesc Pompeia, projetado pela arquiteta italiana-brasileira Lina Bo Bardi nos anos 1970. No Rio, um exemplo é a Catedral Metropolitana do Rio, inaugurada em 1979, em formato cônico e vitrais nas paredes até a cúpula.