Cris Ferracciu, ex de Senna: “O Ayrton é muito maior do que essa série”
"Não existe a versão de A, B ou C, só existe uma verdade", diz ela
Depois da quase ausência de Adriane Galisteu na série “Senna” (que Netflix é essa?), recém-estreada em 29/11, sobre a vida de Ayrton Senna, surpreendendo a realidade, outras personagens importantes da vida do piloto brasileiro também não aparecem. No caso da apresentadora, era ela a namorada de Senna à época. Depois da sua morte, Adriane só teve o apoio de Antônio Carlos de Almeida Braga, morto em 2021, empresário, muito humano, e mecenas do esporte, que adorava o Ayrton.
A série não é sobre a vida amorosa de Senna: baseia-se principalmente em sua carreira, mas mostra bastante suas relações pessoais. Quase um capítulo inteiro é dedicado a uma das namoradas, a Xuxa, enquanto outras, além de Galisteu, ficaram de fora, como a carioca Cris Ferraciu, por exemplo, que namorou Senna por um ano e meio e com quem teve um relacionamento importante; nenhuma menção é feita a ela.
“O Ayrton é muito maior do que essa série. Não existem versões para a vida dele, não existe a versão de A, B ou C; só existe uma verdade, que é o que ele realmente viveu”, diz Cris (ela é madrinha da filha de Gerhard Berger).
E segue: “Quando ele foi tri, a gente comprou uma casa no Algarve — Monaco me incomodava muito pelo barulho. Tínhamos a intenção de nos casar. Chegamos a ganhar uma louça da Luíza e do Braga (o casal Luíza e Antonio Carlos Almeida Braga) com os nossos nomes; depois, terminei o relacionamento e prefiro não falar o motivo. Continuamos nos falando durante algum tempo, mas não voltamos. Tenho paixão pela Zaza (mãe de Senna); até hoje, ela é uma pessoa amorosa e acolhedora”.
Ferraciu atualmente é casada com o advogado Ricardo Henriques (há 23 anos) e tem três filhos do primeiro casamento.
Na série Ayrton Senna é representado por Gabriel Leone, e a atriz Alice Wegmann faz o papel da primeira mulher de Senna, Lilian Vasconcelos. Campeão mundial em 1988, 1990 e 1991, ele morreu num acidente em San Marino, em 1994, deixando o Brasil inteiro arrasado, em luto fechado por um bom tempo. E segue no coração e na memória coletiva do país.