Conversa entre o artista Luiz Zerbini e o crítico Fred Coelho
A galeria teve que alugar cadeiras para acomodar o público em duas salas
O artista plástico Luiz Zerbini causou um efeito até então desconhecido na galeria Maneco Müller (ex-Múltiplo), no Leblon, nessa terça (05/11), quando os sócios Maneco e Stella Ramos tiveram que alugar, de última hora, cadeiras para acomodar o público em duas salas; mesmo assim, faltou lugar.
Foi um desdobramento da exposição “Pedra, metal e madeira”, que vai até 14 de novembro, com gravuras em metal, litogravuras e monotipias. Zerbini conversou com Fred Coelho, que assina o texto crítico da mostra, e João Sánchez, dono do Estúdio Baren, onde ele vem fazendo suas experimentações gráficas, misturando técnicas e materiais, papéis, matrizes e pigmentos, nos últimos 10 anos. “É incrível ver um artista com 50 anos de pintura, com um trabalho reconhecido mundialmente, se debruçando sobre algo novo para ele e, ao mesmo tempo, tão complexo. Fazer monotipia é muito trabalhoso, tanto física quanto emocionalmente”, disse Fred Coelho.
“Com tudo o que está acontecendo, ando pessimista num nível que nem vou comentar. Mas acho que isso mostra a importância da relação entre as pessoas: como é importante a gente estar ligada às pessoas de quem gostamos e à natureza!”, disse Zerbini.