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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

Contrariados, barraqueiros da orla tentam se adequar ao novo decreto

Enquanto isso, Flávio Valle tenta mudar algumas regras para tentar agradar a todos

Por lu.lacerda
Atualizado em 21 Maio 2025, 17h21 - Publicado em 21 Maio 2025, 16h00
Marco Aurélio de Souza Neves, o Marcão, do Leblon, agora é "Barraca 167"
Marco Aurélio de Souza Neves, o Marcão, do Leblon, agora é "Barraca 167" (Daniel Delmiro/Divulgação)
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Paraíso do Leblon, de Leandro, há 23 anos na praia
Paraíso do Leblon, de Leandro, há 23 anos na praia (Daniel Delmiro/Divulgação)
barraca
A barraca ainda sem número no Leblon (Daniel Delmiro/Divulgação)
A maioria dos guarda-sóis sem propaganda
A maioria dos guarda-sóis sem propaganda (Daniel Delmiro/Divulgação)

Enquanto o decreto da orla não muda alguns de seus itens, a orelha esquerda de Eduardo Paes deve estar queimando. Como disse o vereador Flávio Valle à coluna, alguns pontos devem ser repassados e algumas regras afrouxadas, mesmo assim, os barraqueiros e quiosqueiros estão arrancando os cabelos com pinça, já mudando o visual de suas barracas e tentando se adequar até o dia 31, quando a lei começa a valer.

Marco Aurélio de Souza Neves, 57, por exemplo, está na praia do Leblon há 40 anos, em frente ao hotel Janeiro. Onde uma faixa anunciava a barraca do Marcão, agora dá pra ver a “Barraca 167”. “Achei grosseiro o jeito como o prefeito fez, pegando todo mundo de surpresa, bagunçando a nossa cabeça. A única coisa que temos que fazer é obedecer às regras até segunda ordem. O problema é que estamos em baixa temporada, com movimento fraco, e quem vem procurar a barraca do Marcão não encontra. E muitos estão dando informação errada por causa da concorrência – então falam que a minha é outra, e a pessoa acredita”, diz ele à coluna.

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Outro dono de barraca é Leandro Capparelli Raggio, da Paraíso do Leblon, há 23 anos, um dos porta-vozes dos barraqueiros no púlpito da audiência pública da Câmara, nessa terça (20/05). “Pela primeira vez na história, os barraqueiros da orla estão se organizando como nunca antes. Não foi alguém de fora: foi a gente mesmo. Não é gritaria: é estratégia. Não é desordem: é proposta. A propaganda nas areias pode, sim, ser legal, organizada e benéfica pra todos. Com regras. E limites, com identidade visual e com contrato, assinatura da empresa, da Prefeitura e do barraqueiro. Nada escondido”, diz ele.

O Instituto Brasileiro de Cidadania (Ibraci), por exemplo, entrou na Justiça com uma ação civil pública pedindo a suspensão dos artigos que vetam a execução de música, alegando que a medida compromete o livre exercício da atividade econômica.

 

 

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