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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

Ciavatta e Pitta criam as fantasias dos compositores da Unidos da Tijuca

Entre os compositores do samba está Anitta, com letra em homenagem a Logun-Edé (a cantora é filha do orixá)

Por lu.lacerda
Atualizado em 18 fev 2025, 14h37 - Publicado em 18 fev 2025, 13h00
Alberto Pitta e Estevão Ciavatta criam fantasias dos compositores da Unidos da Tijuca, em encontro na Bahia
Alberto Pitta e Estevão Ciavatta criam fantasias dos compositores da Unidos da Tijuca, em encontro na Bahia  (Divulgação/Divulgação)
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O cineasta Estêvão Ciavatta e o artista plástico soteropolitano Alberto Pitta criaram as fantasias dos compositores da Unidos da Tijuca para o desfile na Sapucaí: Anitta, Luiz Antonio Simas, Feyjão, Miguel Pinto Guimarães, Gustavo Clarão, Fred Camacho e Diego Nicolau. “O carnaval tem uma série de camadas, e vem sendo uma experiência incrível conhecer algumas delas tão a fundo. Aproveitei que estava na Bahia e levei ao Pitta essa ideia de produzir as fantasias dos compositores. O resultado ficou incrível, com muito movimento e desenhos que remetem diretamente ao enredo”, diz Ciavatta.

O cineasta tem uma relação antiga com o carnaval, mas, este ano, está 100% envolvido, estreando como um dos compositores do samba, com letra em homenagem a Logun-Edé — coincidentemente, Anitta e Ciavatta descobriram que são filhos do orixá, divindade ligada ao encanto e também um guerreiro. Entre suas cores de preferência, predominam o azul-turquesa e o dourado, ou seja, o figurino é surpresa, mas já é uma dica. Edson Pereira é o carnavalesco da escola.

Pitta tem uma carreira de mais de 40 anos, uma das maiores referências no carnaval de Salvador. Há decadas, cria figurinos de blocos, como Ilê Aiyê, Olodum e Filhos de Gandhi, dos quais também foi diretor artístico. Em 1998, fundou o seu próprio, o Cortejo Afro. No ano passado, Pitta fez sua primeira individual no Rio, com “Outros carnavais”, na Nara Roesler, em Ipanema, com curadoria de Vik Muniz, sobre sua produção têxtil, ilustrações para livros (como “Gilberto Gil — Todas as letras”, de 2022) e serigrafias.

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