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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

Caminhonete destrói trecho de vegetação naturalizada na Lagoa

“Independentemente de quem tenha sido, esse elemento tem que ser identificado e demitido", diz biólogo Mario Moscatelli

Por lu.lacerda
Atualizado em 28 abr 2025, 13h12 - Publicado em 28 abr 2025, 12h00
O rastro deixado pela caminhonete de serviço
O rastro deixado pela caminhonete de serviço  (Mario Moscatelli/Divulgação)
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A cerca foi arrancada do local para a caminhonete passar
A cerca foi arrancada do local para a caminhonete passar (Mario Moscatelli/Divulgação)
Os restos deixados pela empresa de serviço
Os restos deixados pela empresa de serviço (Mario Moscatelli/Divulgação)
A grama pisoteada em volta do poste
A grama pisoteada em volta do poste (Mario Moscatelli/Divulgação)

A semana começou sofrida para o biólogo Mario Moscatelli, depois de ver que uma caminhonete de serviço passar por cima da vegetação naturalizada na Lagoa, no trecho do Parque do Cantagalo, em algum momento do domingo ou desta segunda (27 ou 28/04). Esse tipo de coisa fere o seu coração.

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“Hipótese provável, no país onde ninguém nunca é culpado de nada, é que uma caminhonete veio consertar um poste de luz de uma das quadras de tênis, com alguém desprovido do menor senso de responsabilidade possível, entrou com o veículo em área naturalizada, protegida com cerca. Provavelmente não querendo sujar os ‘pezinhos” levou o carro até onde conseguiu, destruindo a formação de restinga e grama do mangue. Pisoteou a vegetação junto do poste de iluminação, fez seu serviço nada profissional, pois além de destruir a vegetação largou fios e restos elétricos no local e foi embora”, diz Mario, que já alertou à subprefeitura da Zona Sul e está produzindo um relatório com fotos e vídeos para denunciar na delegacia por crime ambiental.

“Independentemente de quem tenha sido, esse elemento tem que ser identificado e demitido e a empresa responsável deve recuperar a área degradada, sem levar em conta as demais consequências legais. É inacreditável a merda que o cara fez”, pede Mario.

Em outubro do ano passado, a Prefeitura, a Rio-Águas, o biólogo e equipe entregaram mais ou menos 2.500 metros quadrados de área naturalizada no treco. O objetivo do projeto  é expandir iniciativas semelhantes para outras áreas vulneráveis à inundação, seguindo o modelo de “Cidade-esponja.”

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