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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

“Bombardeio” nas redes da American Airlines em defesa de Ingrid Guimarães

A atriz contou que foi coagida a ceder seu lugar na Premium Economy e viajar numa poltrona na classe econômica

Por lu.lacerda
Atualizado em 10 mar 2025, 13h09 - Publicado em 10 mar 2025, 11h00
Ingrid Guimarães expõe perrengue em voo da American Airlines e brasileiros invadem redes da empresa
Ingrid Guimarães expõe perrengue em voo da American Airlines e brasileiros invadem redes da empresa  (Taciana Suzuki/Divulgação)
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A American Airlines mexeu num vespeiro poderoso: os internautas brasileiros. O que a atriz Ingrid Guimarães passou num voo da American Airlines no “X”: foi coagida a ceder seu lugar na Premium Economy, saindo de NY para o Rio (voo 973), e viajar em uma poltrona na econômica, mesmo tendo pago mais pela passagem. O motivo teria sido um passageiro da executiva com problema em seu assento e precisaria ficar com o lugar da atriz, segundo um comissário, uma regra da cia: “Eles disseram que fui escolhida para a troca porque, de todos os passageiros na ‘economy premium’, eu era uma mulher viajando sozinha, uma mulher que não teria um ‘homem’ pra gritar e se impor… Detalhe, o dia que cheguei foi 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Tá bom pra vocês?”.

Ela classificou a situação como “abusiva” e ainda contou que uma funcionária “gritou que todos desceríamos do avião porque uma passageira não estaria colaborando. Não satisfeita, ela anunciou no microfone, num voo cheio de brasileiros. Uma delas foi lá e ainda apontou pra mim, ou seja, colocaram um voo contra mim sem explicar em nenhum momento para os passageiros a situação”.

Depois de relatar detalhes, muitos brasileiros correram para o perfil da empresa no Instagram, deixando centenas de comentários em inglês e português, em várias publicações, sendo a última que fala exatamente sobre o “Dia Internacional da Mulher”, com fotos de comissárias, funcionárias e executivas da empresa: “Então, no Dia da Mulher, vocês desrespeitaram uma atriz brasileira, forçando-a a desistir do lugar pago por outra pessoa? É esse o respeito que você deve às mulheres, ou é apenas uma publicação bonita?”; “foram fazer atendimento ruim com brasileiro, e pior, com a nossa Ingrid Guimarães. Aguentem a rajada agora”; “quero saber o nome do único comissário brasileiro no voo, que simplesmente olhou pra cara da Ingrid e disse que era melhor sair por bem ou por mal” e assim vai.

Ingrid foi no post e disse: “Muito obrigada a todos os brasileiros que vieram aqui prestar solidariedade. Quem sabe assim isso não se repita com nenhum de nós, não é mesmo?”. O comentário da atriz está com mais de 30 mil curtidas e 500 respostas até agora (e subindo).

No “X”, depois de tanto ser marcada pelos internautas, a companhia aérea soltou uma mensagem padrão: “Seus comentários nos preocupam. Fale conosco DM (mensagem privada no X) e nos informe seu código de confirmação da passagem e um pouco mais de informações sobre o que aconteceu”.

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Entenda o caso pelo relato de Ingrid:

“Comprei uma passagem na Premium Economy e, quando já estava sentada com o cinto colocado, um funcionário me comunicou que eu teria de sair do meu lugar e ir para a classe econômica, porque tinha quebrado uma cadeira na executiva e a pessoa ia pegar meu lugar. Tipo, é uma regra, sai do seu lugar que você pagou. Ingrid negou-se a sair da cadeira que havia comprado e alegou não conhecer essa regra da empresa. Quando neguei a sair, eles começaram a me coagir, dizendo que eu nunca mais viajaria de American Airlines. Eu disse: ‘Tudo bem’. Aí, foram aparecendo três pessoas, todas me ameaçando e dizendo que o voo não ia sair, que todo mundo ia ter de descer do voo por minha causa. Fiquei constrangida, porque alguns passageiros brasileiros que não sabiam da situação começaram a gritar comigo. E é claro que, diante de um constrangimento público, eu fui para a classe econômica. Coação, abuso moral, desrespeito e ameaças”, disse ela, que também relatou que os funcionários mandaram a irmã dela e o cunhado “calarem a boca”, e o único comissário brasileiro disse a ela que teria de sair do lugar “por bem ou por mal”.

“Agora, eu te pergunto: o que eu tenho a ver com a cadeira quebrada da executiva dos outros? Não deveriam oferecer para outras pessoas também talvez uma bonificação, ou alguém que quisesse ir por um desconto. Uma negociação, e não uma imposição? Sofri uma violência, fui coagida e ainda me deram um ‘presentinho’ de US$ 300 pelo que passei”.

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