Aqui, as frases viralizadas de Carmen Lúcia
Em discurso firme, a ministra destacou que os atos não foram “uma festinha de domingo”, mas parte de uma “máquina” para tentar destruir a democracia
No 3º dia de julgamento do STF sobre a trama golpista de 8 de janeiro, a ministra Cármen Lúcia deu o voto que formou maioria pela condenação de Jair Bolsonaro e aliados. Em discurso firme, ela destacou que os atos não foram “uma festinha de domingo”, mas parte de uma “máquina” arquitetada para tentar destruir a democracia. Foi com seu voto que o placar ficou 3 a 1 pela condenação de todos os réus.
No “X”, a ministra foi citada, até agora (18h36), em mais de 307 mil posts, ganhou memes e elogios pela objetividade do voto – foram duas horas contra as 12 horas do ministro Luiz Fux, no dia anterior, para explicar o motivo de ter sido o único voto contra a condenação.
Sem juridiquês, com frases claras ela resumiu em poucas linhas o que outros ministros levaram horas para explicar: “Atacar as instituições é atacar o povo brasileiro. E aqui não se julgou uma ideia, mas ações criminosas contra a democracia”.
As frases mais citadas pelos internautas:
“Não foi uma coincidência, nem uma festinha de domingo” (sobre os atos de 8 de janeiro não serem eventos casuais, mas parte de algo planejado);
“Um golpe não se faz em um dia nem acaba em uma semana. É uma máquina que vai sendo montada”;
“Quebrar a portaria do Supremo, quebrar o plenário do Supremo, não é algo de nenhum de nós… Mas o Supremo é do Brasil” (frase muito repetida);
“A liberdade não é salvo-conduto para a violência. Democracia não é capricho: é conquista”;
“Escrevi 396 páginas, mas não vou ler, não se preocupem” (Fux falou por 12 horas no dia anterior);
“O que há de inédito nesta ação penal é que nela pulsa o Brasil que me dói. A presente ação penal é quase um encontro do Brasil com seu passado, com seu presente e com seu futuro”;
“Mesmo que tentasse destruir 1000 vezes essa Corte, reconstruiríamos 1001 vezes”;
“Nós estamos numa sociedade em que as pessoas querem tanto se mostrar mais do que ser, que elas querem mostrar que elas dão um golpe e vão deixando rastros. Por que fazem maquete do projeto e fotografam como fotografam a comida do dia a dia”;
“Desde que rápido, porque nós mulheres ficamos dois mil anos caladas e nós queremos ter o direito de falar” (em resposta ao ministro Flávio Dino, que pediu um adendo);
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