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Lu Lacerda

Por Lu Lacerda Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Jornalista apaixonada pelo Rio

Alguém tinha dúvida de que Paes flexibilizaria decreto da orla? 

Entre elas, a tão polêmica proibição de música de todo tipo nos quiosques. “Eu adoro música, mas era preciso um freio de arrumação”, disse o prefeito

Por lu.lacerda
Atualizado em 27 Maio 2025, 14h35 - Publicado em 27 Maio 2025, 13h00
Reunião para discutir as regras da Orla Rio: Paes (de branco), ao lado os vereadores Carlo Caiado, Flavio Valle e Renato Moura
Reunião para discutir as regras da Orla Rio: Paes (de branco), ao lado os vereadores Carlo Caiado, Flavio Valle e Renato Moura (./Divulgação)
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Eduardo Paes anunciou, nesta terça (27/05), a desistência de algumas das novas regras para a orla carioca, em decreto que previa 16 proibições. Uma delas, claro, a tão polêmica proibição de música de todo tipo nos quiosques. “Eu adoro música, mas era preciso um freio de arrumação”, disse o prefeito. Mas tudo com regra: música vale, mas com horário e decibéis definidos. Se contrariar, multa de R$ 1 mil na primeira infração, de R$ 2 mil na segunda infração e na terceira a licença será cassada.

A gente sabe que o prefeito ama carnaval, festa, shows e tem até uma playlist no Spotify, a “Sambas do Eduardo Paes”, disponível para quem quiser.

Outro item do decreto que ele voltou atrás foi a proibição da venda de bebidas em garrafas de vidro nos quiosques — apenas do lado de dentro, sem levar para a areia — e também as identificações por nome e bandeiras nas barracas, um dos motivos de mais revolta entre os barraqueiros, que fizeram um protesto em Copa na segunda (26/05) — mas tudo com padronização.

Um dos vereadores à frente dos pedidos foi Flávio Valle, ex-subprefeito da Zona Sul, que criou o canal online para que os moradores da cidade pudessem contribuir com sugestões para o Estatuto da Orla, dando suas opiniões nesse link, que teve quase mil acessos no fim de semana e que ele levou os dados à reunião com o prefeito. “Queremos garantir que o Estatuto seja um reflexo do consenso coletivo, ouvindo aqueles que vivem, trabalham e frequentam a orla diariamente. Além disso, buscamos preservar leis já existentes de outros vereadores e transformar em lei alguns decretos vigentes, garantindo mais segurança jurídica e continuidade às iniciativas relacionadas à orla”, diz Flávio.

E quem vai fiscalizar os novos itens é a Orla Rio, empresa de João Marcelo Barreto, à frente da exploração dos quiosques faz tempo. Também estavam na comissão os vereadores Renato Moura (MDB), Diego Faro (PL), Marcos Dias (Podemos), Rafael Aloísio Freitas (PSD), Rosa Fernandes (PSD) e Talita Galhardo (PSDB).

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