“Ainda estou aqui” nas redes: analista de dados comenta
A internet está no auge da serotonina com as três indicações do Brasil ao Oscar

A Internet está no auge da serotonina, com as três indicações do Brasil ao Oscar, principalmente os cariocas (Fernanda Torres nasceu na Tijuca). “Ainda estou aqui” conta a história de uma família que, embora paulistana, viveu no Rio. O longa é ambientado na cidade carioca; o diretor Walter Salles também é carioca.
Difícil existir um povo mais sentimental e engajado que o brasileiro, a medir pela movimentação nas redes enquanto os espectadores estavam ligados nas indicações. O analista de dados Pedro Barciela mostrou os picos de comemorações quando “Ainda estou aqui” foi indicado como Melhor Filme Internacional, mas as menções explodem com a indicação para Melhor Filme e Melhor Atriz.
“A coleta não reúne apenas publicações em português, mas sim em todas as línguas e variações dos títulos. O volume de menções ao ‘Ainda estou aqui’ e à Fernanda Torres impressiona, ainda mais se compararmos com ‘Emilia Pérez’ e Karla Sofía Gascón (vermelho). Foi uma catarse!”, diz Pedro.
A cerimônia será no dia 2 de março, em pleno carnaval. Entre os comentários, “que noite fantástica o brasileiro vai ter, passando com pouca roupa e assistindo à Fernanda Torres na TV, num boteco na rua”, “eu já imagino a Fernanda, o Selton Mello e o Walter Salles num caminhão dos bombeiros passando por todas as principais avenidas do Brasil”, “’vocês vão sorrir sim, podem sorrir’, diz Academia do Oscar a brasileiros” (parafraseando a famosa cena quando Eunice Paiva – Torres – fala para os filhos sorrirem para a foto), “se ela não ganhar, vamos unir todos os blocos de carnaval e escolas de samba do Brasil e bater lá na porta da premiação do Oscar. Estejam avisados”, “três indicações ao Oscar para um filme que celebra a família e denuncia os crimes da ditadura. Reconhecimento internacional para a cultura brasileira. Curto-circuito na cabeça dos patriotas”, e assim vai.