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Rock the Mountain, embarque nessa nave

O RTM virou o melhor de todos os festivais, com nomes como Gil, Geraldo Azevedo e Chico César, Ney Matogrosso, Benjor, Roberta Sá, Paralamas, Bala Desejo.

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Atualizado em 14 nov 2022, 21h25 - Publicado em 14 nov 2022, 11h01

O Rock the Mountain já vai completar 10 anos, e foi só agora que aterrisamos por lá. E que nave é essa? O RTM virou, na minha opinião, o melhor de todos os festivais que já aportaram por aqui. Não sou crítica de música, mas ver se alternar num mesmo palco, em um sábado e um domingo, nomes como Gilberto Gil, Geraldo Azevedo e Chico César, Ney Matogrosso, Jorge Benjor, Roberta Sá, Paralamas, Bala Desejo, Letrux e Duda Beat foi apoteótico. E isso nas montanhas, no meio da floresta, com uma fugida para a cachoeira a quem interessasse. E, ainda por cima, com comida vegana. E com repeteco no fim de semana seguinte para quem quisesse (ou aguentasse)!

Nave Avatar: Vibe floresta e amor venceu na entrada do RTM
Nave Avatar: vibe floresta e amor recebendo o público do RTM (Juju na Trip/Veja Rio)
Revezamento dos mestres da música brasileira no palco do RTM. Sem igual!
Show do Geraldo Azevedo e Chico Cesar. Revezamento dos mestres da música brasileira no palco do RTM. Sem igual! (juju na trip/Veja Rio)

Sim senhores, além de muita música boa, O RTM tem um pegada vegana e sustentável. Tinha até gente plantando árvore no meio dessa balbúrdia belíssima. O festival compensa CO2, usa energia verde, não explode fogos e, em sua última edição, ainda ensaiou vanguardisticamente uma praça de alimentação 100% plant based. E água é de graça, para desestimular a venda de garrafinhas de plástico. Só levar seu copo e tá dominado.

Sustentabilidade: festival compensa CO2, diminuiu plásticos, plantou árvores e teve comida vegana
Sustentabilidade: festival compensa CO2, diminuiu plásticos, plantou árvores e teve energia limpa e comida vegana (RTM/Veja Rio)

Adorei isso tudo, e também um show de drones que culminou com um ET brilhando no céu na segunda noite de festival. Confesso que, àquela altura, se pintasse um óvni, eu embarcava nele. A previsão de chuva não se confirmou, e contrariando todos os satélites o sol brilhou, a lua também, e a galera ferveu com amor ali. Os dois fins de semana (com atrações que se repetiram em cada um) esgotaram, os gramados em frente aos palcos e as tendas de DJ lotaram, e o povo se espremeu sorrindo.

as tendas do RTM
Além dos palcos, tendas! (__IHF_Gomes_RTM/Veja Rio)

No sábado, Gil reinou. Tocou “Andar com fé”, “Toda menina Baiana”, “Palco” e “Nos barracos da cidade”. Domingo, depois da Roberta Sá, entrou Letrux, mais debochada e original que nunca. Fez striptease no palco, mostrou as calçolas estampadas com a estrela do Lula, levantou o público e fez todo mundo cantar “Que Estrago”.

Letrux: fez o público ir nas alturas com suas músicas e estilo inigualável
Letrux: fez o público ir nas alturas com suas músicas e estilo inigualável (juju na trip/Veja Rio)

Depois, vieram Geraldo e Chico Cesar com seu violivoz. “Dona da minha cabeça”, “Bicho de Sete Cabeças”, “Mama África”. A essa altura, o público já estava enebriado. Do meu lado, uma menina chorou de emoção do início ao fim. Foi então que Jorge Benjor quebrou todos com “País Tropical” e outros ritmos. Anarquista, bagunceiro, e como sempre sensacional, tranformou o RTM numa festa delirante. No segundo domingo, ainda chutou o baldo dos horários e fez um show de mais de 1h30m.

E quando a gente pensava que nada podia ficar melhor, Ney veio com Secos e Molhados, botou o bloco na rua, e a catarse atingiu o grau máximo.

Geraldo e Chico Cesar numa violada que fez, literalmente, o público chorar
Geraldo e Chico Cesar numa violada que fez, literalmente, o público chorar (RTM/Veja Rio)
Jorge Benjor na sequência
Jorge Benjor na sequência (RTM Fotografia/Divulgação)
E ainda teve Ney, Gil, Paralamas, Roberta Sá e muitos outros
(RTM/Veja Rio)

Eu ficaria congelada nesse quadro. Mas a noite no Rock The Mountain é uma criança cheia de tendas com os melhores DJs de pop e eletrônica. Uma pena terem sido só dois fins de semana, mas a boa notícia é que ano que vem tem mais, e já com Maria Bethânia e Marisa Monte confirmadas.

A pré-venda de 2023 esgotou em poucas horas, e já abriu novo lote. Corre no Sympla, garante o seu, e se liga nas dicas pra subir a serra e curtir o festival.

Onde se hospedar:

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Para o transfer das pousadas até o festival, recomendo muitíssimo o Guilherme, da Elite Driver RJ (wpp +55 24 98881-5255). Gente boníssima e responsável.

Pousada Tankama
Pousada Tankama (Pousada Tankama/Veja Rio)

Agora, vale esticar o festival e curtir a região. Araras, Itaipava e Vale das Videiras são todos lugares com bons restaurantes, trilhas, cachoeiras e lojinhas de produtores locais

Para comprinhas e roteiro restaurantes e delicatessens, anote o que fazer:

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  • Comprar um vinho no Ary Delicatessen, que tem uma ótima adega e produtos artesanais locais. Está localizado no início o do centrinho de Araras, na Bernardo Coutinho
  • Visitar a lojinha da Fefafez,  também em Araras, com itens de decoração, cerâmicas e outros achados de artesãos locais.
  • O Antiquário Brocante de Araras, com móveis, pratarias e muita memorabilia pode ser outra parada para quem curte decoração. Fica no centrinho comercial de Araras.
  • Ir no Hortomercado de Itaipava, onde tem várias barracas de produtores locais, e comer o tradicional pastel  do Bar do Horto.
  • Comer um fondue no Restaurante Bordeaux, que fica no Itaipava Shopping.
  • E tomar a cerveja artesanal do Rocky Garden Brew Café.
A loja da Fefa Fez, em Araras
A loja da Fefa Fez, em Araras (Descubra Petrópolis/Veja Rio)

E para lavar a alma e relaxar:

  • O Parque Nacional das Serras dos Órgãos tem dezenas de poços e cachoeiras. A entrada é pelo bairro do Bonfim, em Corrêas. A entrada no parque custa R$4 para petropolitanos e R$19 para brasileiros.  Mais infos no site do parque.
  • A Cachoeira da Macumba é linda, e fica na Serra Teresópolis-Itaipava, mais ou menos no km 13 sentido Petrópolis.
  • A Cachoeira ponte funda (Araras/Videiras também vale um mergulho. Para chegar, siga pela rodovia BR-040, sentido Rio de Janeiro, pegue a saída para Araras. Depois, vire à esquerda na Estrada Almirante Paulo Meira e anda mais 14 km de carro até a entrada da cachu. 
  • Fazer uma massagem no spa do galpao caipira
Um dos vários poços na sede Correas do Parque Nacional da Serra dos Órgãos
Um dos vários poços na sede Corrêas do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (viajante móvel/Veja Rio)

 

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