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Um personagem carioca na Copa de 1982 – Zico

Maior ídolo, artilheiro e conquistador de títulos da história do Flamengo, maior artilheiro da história do Maracanã, símbolo da Geração 82, Zico, o Galinho de Quintino dispensa apresentações. Campeão de tudo pelo Flamengo, jogou pela Seleção por dez anos, com três Copas do Mundo, mas sem conquistar nenhum título. Quando parou de jogar pela Seleção […]

Por Bruno Salles
Atualizado em 25 fev 2017, 18h39 - Publicado em 29 Maio 2014, 03h20

1982

Maior ídolo, artilheiro e conquistador de títulos da história do Flamengo, maior artilheiro da história do Maracanã, símbolo da Geração 82, Zico, o Galinho de Quintino dispensa apresentações. Campeão de tudo pelo Flamengo, jogou pela Seleção por dez anos, com três Copas do Mundo, mas sem conquistar nenhum título. Quando parou de jogar pela Seleção era, mesmo sem ser atacante, o segundo maior artilheiro, atrás apenas de Pelé, mas foi ultrapassado por Romário e Ronaldo, e hoje é o quarto da lista.

Zico e seus companheiros chegaram à Espanha em 1982 como um dos favoritos ao título, não só porque o Brasil é sempre um dos favoritos, mas também por conta das grandes exibições da Seleção na excursão à Europa em 1981 e pelo título mundial conquistado pelo Flamengo de Zico contra o fortíssimo Liverpool, que havia vencido três das últimas cinco Ligas dos Campeões.

No desenrolar da Copa, grandes vitórias da Seleção, de virada contra União Soviética e de goleada contra Escócia e Nova Zelândia, muito samba nas arquibancadas espanholas, e um encantamento crescente de todos com aquele time. Encantamento que teve seu auge na vitória de 3×1 sobre a Argentina, então campeã do mundo, na abertura da segunda fase, que era disputada em formato de triangular, classificando uma seleção para as semifinais. Zico marcou quatro gols nesses quatro primeiros jogos.

O Brasil decidiu a vaga nas semifinais contra a Itália, e como os italianos venceram a Argentina por 2×1, placar menor que o da vitória brasileira, a Seleção jogava pelo empate, o que só aumentava a confiança brasileira e o favoritismo aos olhos do resto do mundo. As razões da derrota por 3×2 e a consequente eliminação da Seleção já foram exaustivamente debatidas nos últimos 32 anos.

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Entre os diversos detalhes do jogo exaustivamente debatidos, dois com a participação do Galinho. Quando ainda estava 1×0 para a Itália o centroavante Serginho, bem a seu estilo, trombou com os zagueiros na intermediária e a bola espirrou para a entrada da área, à feição para Zico, mas Serginho provavelmente se julgou o dono da jogada, surgiu à frente do Galinho e concluiu atabalhoadamente para fora. Ainda no primeiro tempo, com o placar empatado em 1×1, Zico, desequilibrado, chutou para defesa de Zoff, só que o desequilíbrio foi consequência de um puxão de camisa pelo marcador Gentile, lance que entrou para a história mais pela camisa rasgada após o puxão do italiano que pela não marcação do pênalti.

E assim a Seleção perdeu o jogo e foi eliminada da Copa, e a Geração 82 entrou para a história estigmatizada como um brilhante grupo de craques perdedores.

O puxão de Gentile (6) foi suficiente para rasgar a camisa de Zico e desequilibra-lo na hora do chute, mas não foi suficiente para o juiz marcar o pênalti

O puxão de Gentile (6) foi suficiente para rasgar a camisa de Zico e desequilibra-lo na hora do chute, mas não foi suficiente para o juiz marcar o pênalti

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